Polícia acha corpo em busca por adolescente sumida em Londres

A polícia londrina encontrou um corpo durante as buscas pela adolescente Alice Gross, cujo desaparecimento pôs em marcha a maior operação policial na capital britânica desde os atentados de 2005. Os pais da menina foram informados, mas a identificação formal ainda não foi realizada. Um exame póstumo ainda precisa ser marcado, afirmaram os investigadores. Mesmo […]

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A polícia londrina encontrou um corpo durante as buscas pela adolescente Alice Gross, cujo desaparecimento pôs em marcha a maior operação policial na capital britânica desde os atentados de 2005.

Os pais da menina foram informados, mas a identificação formal ainda não foi realizada. Um exame póstumo ainda precisa ser marcado, afirmaram os investigadores.

Mesmo assim, a Scotland Yard, como é conhecida a polícia da capital britânica, passou a tratar o desaparecimento como investigação de assassinato. Segundo a polícia, o autor do crime dedicou grandes esforços à tentativa de ocultar o corpo.

O corpo foi encontrado na terça-feira à noite no rio Brent, perto de Hanwell, onde Alice morava com a família no oeste de Londres.

A menina, de 14 anos de idade, saiu de casa no dia 28 de agosto e nunca mais foi vista. Imagens de câmeras de circuito interno mostraram a jovem caminhando por uma trilha ao longo de um canal por onde, 15 minutos depois, passaria o principal suspeito do caso, Arnis Zalkalns, 41.

Zalkalns, que já cumpriu pena por assassinato em seu país natal, a Letônia, foi filmado andando de bicicleta no mesmo canal. Ele está desaparecido desde 3 de setembro.

A operação de busca, que envolveu 600 membros de oito forças diferentes, incluiu uma análise aérea feita pela Força Aérea britânica para identificar os locais em que as equipes deveriam concentrar os seus esforços.

No total, foram vasculhados 25 quilômetros quadrados de áreas abertas e 5,5 km de canais e rios.

A polícia tentou reconstruir os últimos movimentos de Alice usando três pontos por onde ela havia passado. Na época, os pais da menina, Rosalind Hodgkiss e Jose Gross, fizeram um apelo por informações do público.

“Toda manhã começa uma nova agonia. Quando estamos em casa, ficamos esperando ouvir o som da voz dela, um sinal de sua presença”, disse a mãe.

Os investigadores receberam 630 ligações do público com informações.

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