“Pancadão” no Nova Lima termina com viatura quebrada e três presos

Uma briga generalizada em um baile funk fez com que equipes do 9º BPM (Batalhão da Polícia Militar) do Nova Lima e da Vila Margarida fossem acionadas. O fato ocorreu na Travessa Manoel Pereira da Silva, em frente ao Bar do Barba, no bairro Nova Lima – região oeste de Campo Grande, por volta das […]

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Uma briga generalizada em um baile funk fez com que equipes do 9º BPM (Batalhão da Polícia Militar) do Nova Lima e da Vila Margarida fossem acionadas. O fato ocorreu na Travessa Manoel Pereira da Silva, em frente ao Bar do Barba, no bairro Nova Lima – região oeste de Campo Grande, por volta das 22 horas no sábado (05). 

Foram presos em flagrante pelos crime de desacato, desobediência e resistência, a auxiliar de produção Carla Caroline Vieira, de 28 anos, o ajudante de pedreiro Edemar dos Santos Silva, o “Demo”, de 29 anos, e a atendente de lanchonete Talita Katiuscia da Silva, de 23 anos. 
CONFUSÃO
As guarnições foram chamadas no local por causa de uma briga. Na via pública havia diversos carros com som automotivo ligado e pelo menos 200 pessoas participando do baile funk. 
Os policiais fizeram abordagens em alguns veículos, porém foi desacatado por Edemar durante a vistoria. Diante a negativa de entregar os documentos para ser fiscalizado e sendo xingado pelo homem, os militares o detiveram. 
Houve a necessidade do uso da força moderada para colocá-lo dentro do veículo, já que ele resistiu a prisão e chutou a viatura por diversas vezes, até mesmo quando estava no camburão. Com isso, Carla e Talita entraram em defesa do rapaz, alegando que ele “é trabalhador e pai de família”, porém ambas xingaram os policiais e também chutaram a viatura e os policiais. 
Com a confusão no local da abordagem, os populares partiram para cima do camburão da PM (Polícia Militar). Os policiais chegaram a efetuar disparos de arma de fogo para o chão na tentativa de dispersar a multidão que não intimidou. Houve a necessidade dos militares solicitarem reforços.
Pedras foram lançadas sobre a viatura que teve o pára-brisas trincado, o capô amassado, trincas quebradas e a lateral afundada.
Com a chegada de outros policiais, os três flagrados foram levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, porém os militares tiveram que levar Carla para uma unidade de saúde no bairro Coronel Antonino.
A mulher alegou que estava passando mal e que precisa de atendimento médico, já que estava grávida.
No posto de saúde foi constatado por teste de gravidez pelos enfermeiros que Carla não estava grávida e o estado de saúde, era normal.

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