Com o término das investigações que apuram o roubo e morte do empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, a Polícia Civil divulgou novos detalhes sobre as investigações e a prisão dos envolvidos no crime. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Maria de Lourdes Cano, da Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (Defurv), o jovem apontado como autor do disparo que matou o empresário, Thiago Henrique Ribeiro foi preso em casa e disse que não sabia o motivo. Levado para a delegacia e vendo a movimentação dos policiais que procuravam por Erlon, ele teria dito: Vocês estão procurando o empresário? Ele deve estar por aí, revelou a delegada.

A adolescente de 17 anos, também envolvida no crime, também demonstrou cinismo ao ser presa. Ela foi apreendida na casa onde foi encontrado o corpo do empresário, no momento em que mantinha relação sexual com o namorado. Ela perguntou aos policiais se teria acontecido algum roubo na região. Questionada sobre o cheiro que saía da fossa onde o corpo foi jogado, ela disse aos policiais que era um cachorro que tinha morrido e sido jogado na fossa.

Conforme a delegada, foi apurado que o namorado da adolescente não tinha envolvimento com o crime. A casa onde ela morava, era alugada por um idoso, que segundo apurado pela polícia, também não tinha envolvimento com a quadrilha. A casa era alugada em troca de favores sexuais da garota.

Morte – Erlon foi atraído pela quadrilha no dia 1ª de abril por meio de um anúncio da internet, onde ele havia oferecido um Golf, de cor prata. A vítima se encontrou com um dos suspeitos próximo a uma fábrica de refrigerantes, que fica na saída para São Paulo. O criminoso convenceu o empresário de ir até o bairro São Jorge da Lagoa – área sudoeste da Capital, para mostrar o carro a uma tia, que seria a nova proprietária.

Na casa da adolescente, ele foi morto com um tiro na cabeça. O corpo foi arrastado até o quintal e jogado em uma vala, ao lado da fossa. Por cima, foi colocado lixo. Já o carro, foi levado para uma funilaria, onde foi pintado de branco e as placas trocadas.

De acordo com a Defurv, os envolvidos no crime são: Thiago Henrique Ribeiro, de 21 anos, que trabalha em uma fábrica de refrigerantes na saída para São Paulo, o pedreiro Jeferson dos Santos Souza, de 21 anos, Rafael Diogo, conhecido como “Tartaruga”, de 21 anos, empregado de uma lavanderia de hospital, e o funileiro Athaíde Pereira, de 50 anos. Além de uma adolescente de 17 anos, que teve a identificação preservada, conforme prevê o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).