Justiça nega indenização no ‘Caso Erlon’ e família recorrerá em ação de R$ 5 milhões

A família de Erlon Peterson Pereira Bernal, de 32 anos, teve pedido de R$ 5 milhões de indenização no Detran (Departamento Nacional de Trânsito – MS) e na Íons Comércio, terceirizada que fornecia placas de veículos para o Detran, negado pelo juiz Ricardo Galbialti, da 2ª Vara da Fazenda Pública e Registros Públicos de Campo Grande no último dia […]

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A família de Erlon Peterson Pereira Bernal, de 32 anos, teve pedido de R$ 5 milhões de indenização no Detran (Departamento Nacional de Trânsito – MS) e na Íons Comércio, terceirizada que fornecia placas de veículos para o Detran, negado pelo juiz Ricardo Galbialti, da 2ª Vara da Fazenda Pública e Registros Públicos de Campo Grande no último dia 8 de agosto.

De acordo com o advogado da família de Erlon, Oton Nasser, a negativa foi parcial, pois o juiz afastou a responsabilidade do Detran pelo crime. Porém o advogado diz que recorrerá da decisão.

“O empregador é responsável pelos atos de seus empregados”, diz Nasser em relação a Luiz Fernando Flores Valenzuela, de 27 anos, um dos autores do crime, funcionário da Íons que se aproveitava do cargo para ‘desviar’ placas.

Caso

Erlon foi atraído pela quadrilha no dia 1º de abril por meio de um anúncio da internet, onde ele havia oferecido um VW Golf, de cor prata. A vítima se encontrou com um dos suspeitos próximo de uma fábrica de refrigerantes, que fica na saída para São Paulo.

O criminoso convenceu o empresário a ir até o Bairro São Jorge da Lagoa, área sudoeste da Capital, para mostrar o carro a uma tia, que seria a compradora.

No local a vítima percebeu que se tratava de um roubo. Na casa da adolescente, ele foi morto com um tiro na cabeça. O corpo foi arrastado até o quintal e jogado em uma vala, ao lado da fossa. Por cima, foi colocado lixo. Já o carro foi levado para uma funilaria, onde foi pintado de branco e as placas trocadas.

De acordo com a Defurv (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos), os envolvidos no crime são: Thiago Henrique Ribeiro, de 21 anos, o pedreiro Jeferson dos Santos Souza, de 21 anos, Rafael Diogo, conhecido como “Tartaruga”, de 21 anos, empregado de uma lavanderia de hospital, e o funileiro Athaíde Pereira, de 50 anos. Também teve envolvimento uma adolescente de 17 anos, que teve a identificação preservada, conforme prevê o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

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