O mecânico Clésio Siqueira, de 31 anos, morador em Campo Grande, se apresentou na delegacia do 2º DP em Dourados para dar a sua versão sobre o atropelamento que resultou na morte de Maria Chaves Gonçalves, de 83 anos, ocorrido na quinta-feira passada, no prolongamento da avenida Marcelino Pires, próximo ao parque de exposições.

Acompanhada de sua advogada, Clésio disse em depoimento que avistou a mulher tentando atravessar a rua, no entanto, não teve tempo de parar o veículo. A versão contesta informações preliminares que Maria Chaves estava à beira da avenida aguardando o ônibus.

Ainda de acordo com Clésio, após a colisão, o veículo conduzido por ele, uma Saveiro Cross, caiu numa ribanceira, de acesso a uma estrada vicinal. Ele disse que saiu do carro, mas não viu a mulher. Posteriormente, ao retornar para o veículo, notou Maria Chaves em baixo da Saveiro e acionou o Corpo de Bombeiros.

Com a aglomeração de várias pessoas, disse também que se sentiu intimidado, pois estavam a procura do motorista. Clésio foi indiciado por homicídio culposo e responderá em liberdade.

O Acidente

De acordo com familiares, Maria Chaves teria visitado o filho naquele dia, morador nas imediações do Parque de Exposições. Após a visita, ela foi para o ponto de ônibus, como de costume, para pegar condução e ir para casa. Maria residia no Jockei Clube.

Ela foi atropelada ao lado do ponto de ônibus. Com o impacto do veículo, a vítima foi arrastada por vários metros no chão.