A polícia conseguiu se antecipar e prender um grupo que estava planejando armar uma emboscada para matar um soldado da PM, em Campo Grande. A prisão aconteceu na noite de ontem, no Residencial Oliveira, na Capital.

Os estavam reunidos no bar “Dito”, na Rua Dorotéia de Oliveira. O pai do policial militar recebeu a informação de que os suspeitos estavam querendo se armar contra o filho dele.

A motivação do crime foi uma abordagem do PM, que conduziu uma motocicleta para o pátio do Detran, no dia 30 de dezembro, e encaminhou no dia seguinte uma mulher para a delegacia pelos crimes de Ameaça e Perturbação da Tranquilidade. Na véspera do Ano-Novo, Marineide Magalhães da Silva havia comparecido à casa do policial e feito ameaças.

Diante da denúncia, uma guarnição se deslocou até o Bar Dito, que fica na frente da casa do policial, e notou que um grupo com cerca de 10 a 15 pessoas, em motos e bicicletas, deixou o local rapidamente. Eles fugiram ao notar a presença da polícia, desobedecendo a ordem de parada para que fosse realizada a abordagem.

Ainda assim, os policiais conseguiram deter dois suspeitos: Felipe Pinheiro dos Santos e Alison da Silva Fernandes. Eles confirmaram à polícia fazer parte do grupo que estava armando a emboscada contra o PM.

Algemados, eles foram levados para a delegacia. Durante a prisão, um homem, identificado como Victor Cezar Mariani Ribeiro, começou a fazer ameaças contra os policiais, no meio da rua, e também foi detido.

Tumulto – Segundo boletim de ocorrência, “devido ao gritos e escândalo de Victor, instalou-se um aglomerado com cerca de 30 pessoas que tentavam retirar os presos da custódia”.

Por conta do tumulto, a guarnição precisou pedir o apoio de equipes de policiais da Coophavila, Coophatrabalho, União, do Trânsito e duas equipes da Rocam. Na confusão, Thalyson da Silva Fernandes também foi detido depois de se recusar a afastar do carro de polícia onde estavam os presos.