Ex-secretário municipal está entre presos na operação da PF contra tráfico de drogas em MS
A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (29) seis pessoas em Mato Grosso do Sul por envolvimento em tráfico de drogas e organização criminosa, pela Operação Suçuarana. Entre eles está o ex-secretário municipal e diretor-presidente da Agência de Habitação de Ponta Porã, Leonardo Derzi Resende. De acordo com a PF, Alguns respondem por lavagem de dinheiro. A […]
Arquivo –
A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (29) seis pessoas em Mato Grosso do Sul por envolvimento em tráfico de drogas e organização criminosa, pela Operação Suçuarana. Entre eles está o ex-secretário municipal e diretor-presidente da Agência de Habitação de Ponta Porã, Leonardo Derzi Resende. De acordo com a PF, Alguns respondem por lavagem de dinheiro.
A reportagem tentou entrar em contato com a prefeitura de Ponta Porã, mas não obteve resposta.
A Operação
A Operação, que desmontou esquema de tráfico avaliado em R$ 30 milhões começou na manhã desta quinta-feira (29). Para cumprir 23 mandados de prisões os agentes realizam a ação juntamente com os federais de Mato Grosso do Sul. Pelo menos 150 policias participam da ação.
A polícia descobriu que o grupo criminoso tem um patrimônio estimado em R$ 50 milhões. Foi pedido o sequestro de 30 imóveis e 150 veículos, entre carros, utilitários e caminhões. A investigação durou aproximadamente um ano e desmontou esquema de tráfico de drogas que movimentava células em diversos estados brasileiros.
Neste período, houve apreensões de entorpecente, totalizando 1,1 toneladas de cocaína e três toneladas de maconha. Inicialmente, a cocaína vinha da Bolívia de avião e chegava ao Paraguai, onde atravessava para o Brasil via terrestre até a cidade de Ponta Porã.
De lá, seguia para um laboratório de refino localizado em Dourados, que foi descoberto e desarticulado em 28 de março. O entorpecente era embalado naquela cidade e seguia em fundo falso de caminhão para quatro estados, sendo Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Alguns integrantes da quadrilha moravam em condomínios de luxo e possuíam carros importados. Em um dos casos, um indivíduo montou uma revenda de veículos para justificar o seu patrimônio.
Os presos responderão pelos crimes de tráfico de drogas com agravante pela transnacionalidade, associação por tráfico e organização criminosa. Se somadas, as penas máximas ultrapassam 33 anos de prisão.
(Com informações da Polícia Federal de Rio Grande do Sul).
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