Em audiência, travesti envolvida na morte de policial diz que investigadores não se identificaram
Foi realizada nesta quinta-feira (10), na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, a audiência do caso do assassinato do policial civil Dirceu Rodrigues dos Santos. Na audiência foram ouvidas as testemunhas de defesa dos réus e um adolescente que deveria ter sido ouvido na última audiência, realizada em maio. Estava previsto o […]
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Foi realizada nesta quinta-feira (10), na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, a audiência do caso do assassinato do policial civil Dirceu Rodrigues dos Santos. Na audiência foram ouvidas as testemunhas de defesa dos réus e um adolescente que deveria ter sido ouvido na última audiência, realizada em maio. Estava previsto o interrogatório dos réus, porém, foi adiado para o dia 24 de julho.
Uma das testemunhas foi a travesti Jonas Grego Anastácio, de 22 anos, a “Natália”. A travesti criticou a ação policial e disse que o que aconteceu não foi uma operação polícia. Ela disse que os policiais não se identificaram como investigadores. “Disseram que ganhariam R$ 50 mil para recuperar a joia e matar nós duas [ela e a travesti Léxia] ”, afirmou.
A travesti ainda deu detalhes sobre a origem da joia que culminou com a operação que terminou com a morte do policial. Segundo ela, a travesti Léxia teria feito um programa e recebido a joia como pagamento.
Com relação ao investigador Osmar Ferreira, as testemunhas disseram que ele havia entrado na casa, acompanhado da travesti Alexsandro Gonçalves Rocha, de 21 anos, a “Léxia”. Ela teria falado para o irmão Alexandre Gonçalves Rocha, de 19 anos, pegar a joia. Quando ele voltou com o colar, o investigador teria ‘pulado’ na travesti. Osmar então levou uma ‘gravata’ de Alexandre e ficou desmaiado no chão.
As testemunhas ouvidas disseram ter escutado dois tiros, sendo que o primeiro, disparado pelo investigador Dirceu, na direção de Natália. Alexandre então disparou na direção do policial.
Todas as testemunhas que foram questionadas sobre o motivo do tiro disparado por Alexandre, disseram acreditar que foi para defender o irmão. Já havia sido realizada uma audiência sobre o caso no dia 22 de maio. Durante a audiência foram ouvidas sete testemunhas, todas de acusação. Ficou faltando o depoimento de um adolescente envolvido no crime.
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