Caso Bernardo: família vai à Justiça pedir novas investigações sobre morte da mãe

O advogado Marlon Adriano Balbon pretende protocolar na próxima terça-feira (5) um pedido na Justiça para que a Polícia Civil abra novas investigações sobre a morte de Odilaine Uglione Boldrini, mão do menino Bernardo Boldrini, 11 anos. O garoto foi encontrado enterrado em um matagal em Frederico Westphalen, cidade a 80 km da casa da […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O advogado Marlon Adriano Balbon pretende protocolar na próxima terça-feira (5) um pedido na Justiça para que a Polícia Civil abra novas investigações sobre a morte de Odilaine Uglione Boldrini, mão do menino Bernardo Boldrini, 11 anos. O garoto foi encontrado enterrado em um matagal em Frederico Westphalen, cidade a 80 km da casa da família, localizada em Três Passos, no dia 14 de abril, dez dias depois de desaparecer.

Segundo Balbon, que representa a avó de Bernardo, Jussara Uglione, a família nunca se convenceu de que Odilaine cometeu suicídio, como concluiu o inquérito sobre o caso. Com a morte de Bernardo, os parentes querem acusar o pai do menino como um possível suspeito também do falecimento de Odilaine.

“Vou argumentar a partir das falhas no inquérito que já existe sobre a morte dela e pedir novas diligências no caso. A família acredita que ela foi assassinada e que o pai do Bernardo pode ser considerado um suspeito. Uma tomografia computadorizada foi feita em Odilaine, mas nunca anexada ao processo. Queremos rever as provas para esclarecer tudo.”

Odilaine morreu com um disparo de arma de fogo em 2010, aos 32 anos, três dias antes de assinar a separação do pai do garoto, Leandro Boldrini, de 38 anos. Ela receberia R$ 1,5 milhão e uma pensão de R$ 10 mil por mês. Para a família, ela foi morta para não receber esse valor. No entanto, a investigação policial concluiu que ela se matou.

O pedido será protocolado no fórum da cidade de Três Passos. A Justiça não tem um prazo determinado para dar um parecer.

O pai de Bernardo, o médico Leandro Boldrini, a madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini, e Edelvânia, amiga da madrasta, estão detidos desde o dia 14 de abril, quando o corpo da criança foi encontrado. Graciele confirmou em depoimento que fez a aplicação do medicamento Midazolam, mas que a morte do menino foi acidental. A amiga confessou que ajudou a esconder o corpo e ambas dizem que o pai não tem participação na morte. Para a polícia, Boldrini teria conhecimento do crime e quer apurar o que realmente cada um colaborou no caso.

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados