Brasileiro pode ficar 5 anos preso por ameaçar derrubar avião nos EUA

O brasileiro Francisco Fernando Cruz, 22 anos, que foi preso em Miami, nos Estados Unidos, na última quinta-feira (9), após ameaçar derrubar um avião que viajaria do país para o Brasil, poderá ficar preso por até cinco anos e ser ter que pagar multa de US$ 250 mil caso seja condenado. De acordo com o […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O brasileiro Francisco Fernando Cruz, 22 anos, que foi preso em Miami, nos Estados Unidos, na última quinta-feira (9), após ameaçar derrubar um avião que viajaria do país para o Brasil, poderá ficar preso por até cinco anos e ser ter que pagar multa de US$ 250 mil caso seja condenado.

De acordo com o Federal Bureau of Investigation (FBI), Cruz será ouvido pela polícia, em uma audiência chamada de pré-julgamento, nesta terça-feira e também no próximo dia 24.

Segundo um comunicado publicado pelo FBI em sua página, Cruz enviou, no último dia 8, à companhia aérea TAM e também à polícia de Miami, um e-mail em que afirmava haver uma bomba dentro de uma das aeronaves da companhia. Em inglês, o brasileiro afirmou que o “voo não deve decolar. Marcado. Vai cair. Retaliação. Carga é perigosa. Estejam avisados”.

De acordo com o FBI, a polícia de Miami conseguiu rastrear de onde partiu a ameaça e identificou que o e-mail foi enviado de um computador da Universidade Estadual de Montclair, em Montclair, Nova Jersey.

Os policiais solicitaram então à universidade imagens do local e conseguiram identificar Cruz como o responsável pela ameaça, que foi reenviada novamente no dia seguinte.

No dia 9, o brasileiro viajou de Nova Iorque para Miami e planejava seguir para o Brasil com destino ao aeroporto de Brasília, justamente no voo da TAM para o qual fez as ameaças – o JJ8043 (Miami-Brasília) -, quando foi preso. Ele seguirá detido até a realização das audiências.

Em nota, a TAM afirmou que “foi notificada pelas autoridades dos EUA sobre suposta presença de bomba a bordo de uma de suas aeronaves”. “Para garantir a segurança dos clientes e da tripulação, a companhia, como já fez em outras circunstâncias de alarme falso, reforçou a inspeção de todas as cargas despachadas, assim como aos passageiros. Após intensa investigação junto às autoridades competentes, foi confirmada que a ameaça era falsa”.

Conteúdos relacionados