Ato contra ditadura em frente da casa de militar tem tiro e vira caso de polícia na Capital

O grupo escolheu a frente da casa de ‘Chico Dólar’, militar reformado que participou de ações do governo militar contra a Guerrilha do Araguaia, para protestar pelos 50 anos do Golpe Militar. Eles acusam o homem de disparar dois tiros contra os manifestantes.

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O grupo escolheu a frente da casa de ‘Chico Dólar’, militar reformado que participou de ações do governo militar contra a Guerrilha do Araguaia, para protestar pelos 50 anos do Golpe Militar. Eles acusam o homem de disparar dois tiros contra os manifestantes.

Um grupo se reuniu em frente da casa de um militar aposentado para fazer um protesto contra a ditadura, pois ontem completaram-se 50 anos desde o Golpe Militar de 1964. O morador ficou revoltado e é suspeito de ter efetuado disparos. 

O caso aconteceu no cruzamento das ruas Jaime Ferreira Vasconcelos com a Cotegipe, na Vila Nossa Senhora das Graças – região da oeste de Campo Grande, por volta das 19 horas. 
Com cartazes, velas e gritando palavras de ordem, um grupo se reuniu em frente da casa de José Vargas Jimenez, o ‘Chico Dólar’, de 61 anos. De acordo com os estudantes, o militar participou na época da ditadura no combate à guerrilha no Araguaia, por isso a manifestação ocorreu em frente da residência dele. 
Da casa, dois casais pediram para que o grupo fosse embora, eles acataram a ordem e ao chegarem à esquina, foram abordados por um homem, que perguntou o que estava acontecendo. 
Ao contar sobre a motivação do protesto, o suspeito se identificou como sendo o militar aposentado e efetuou dois disparos de arma de fogo. Não houve feridos. O fato foi registrado como disparo de arma de fogo e tentativa de homicídio, pela Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).
(Texto editado às 9h42)

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