Ataque com bomba mata 11 policiais egípcios na Península do Sinai

Onze policiais egípcios morreram hoje (2) após a explosão de uma bomba, instalada em uma estrada, atingir o veículo blindado em que seguiam, na Península do Sinai, informaram as forças de segurança do país. Estão entre as origens dos ataques a implementação de um califado (forma islâmica de governo que prega o fim das fronteiras […]

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Onze policiais egípcios morreram hoje (2) após a explosão de uma bomba, instalada em uma estrada, atingir o veículo blindado em que seguiam, na Península do Sinai, informaram as forças de segurança do país.

Estão entre as origens dos ataques a implementação de um califado (forma islâmica de governo que prega o fim das fronteiras e a imposição sharia – código islâmico) e a vingança pela morte de simpatizantes de Mohamed Mursi, em protestos a favor do ex-presidente islâmico deposto pela polícia e o Exército.

O oficial e os dez recrutas foram mortos no trajeto até a Vila de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza. Mais quatro recrutas ficaram feridos.

Combatentes islâmicos assumiram a série de ataques que mataram dezenas de policiais e soldados, principalmente no Norte do Sinai, desde que o ex-presidente egípcio Mohamed Mursi foi deposto, em julho de 2013, pelo Exército do país.

O Exército egípcio tem procurado aniquilar os militantes islâmicos por meio de operações em larga escala, que também já mataram dezenas de extremistas e obrigaram alguns dos seus líderes a se render.

O principal grupo armado que atua na região, Ansar Bait Al Maqdis, confirmou a perda de alguns de seus líderes, mas os ataques às forças de segurança e aos beduínos – membros de tribos e clãs egípcios, suspeitos de colaborar com o Exército – continuam.

O grupo Apoiadores da Santa Casa, em tradução livre, assume os atentados aos edifícios da polícia egípcia na capital e no Delta do Nilo.

Estima-se que 1,4 mil pessoas tenham morrido nas ruas, em protesto, desde a deposição de Mursi pelo Exército. O episódio mais sangrento ocorreu em 14 de agosto de 2013, quando 700 pessoas, apoiadores de Mursi, foram mortas num só dia.

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