Vereadora que teve droga encontrada em sítio será julgada por favorecimento pessoal

A vereadora Marisa Rocha (PSB), de Três Lagoas, que estava sendo investigada pela Polícia Civil local desde 26 de agosto, quando foram encontrados quase 200 quilos de maconha em sua propriedade, será julgada por favorecimento pessoal, após conclusão de inquérito policial.

Após a apreensão da droga, que era armazenada em grande quantidade no sítio da vereadora, e prisão de traficante que era caseiro do sítio, a polícia investigou a participação de Marisa no caso. Os traficantes enterravam a droga em reserva de mata no sítio e a transportavam de barco para São Paulo.

Marisa, desde então tem negado qualquer tipo de participação ou conhecimento do crime. Ela confirma que contratou o caseiro Ludson Leonardo Mendes, que estava foragido e foi preso na operação. A vereadora se diz ciente da situação ilegal de Ludson, mas negou que sabia que ele morava no sítio. ”As provas dizem o contrário”, revela o delegado responsável pelo caso, Dr. Ailton Pereira Freitas.

Outra negativa de Marisa desmentida pela polícia foi de que ela não conhecia Nilson Inácio, jovem que também estava foragido e tinha matado a namorada e estava escondido no sítio da vereadora. Marisa disse desconhecer a situação, contrariando as provas da polícia.

O delegado conta que não foi comprovada a participação da vereadora no tráfico, mas por estar ciente das situações, Marisa será julgada por favorecimento pessoal pela 2ª Vara Criminal de Três Lagoas. Caso a Justiça confirme o favorecimento, a vereadora terá que cumprir um ano de detenção mais multa ou prestação de serviços comunitários.