Venda de faculdade vira caso de polícia em Nova Andradina

Conhecidos há muitos anos como dirigentes das faculdades Finav (Naviraí), Fiama (Amambai), Finan (Nova Andradina) e Fafs (Fátima do Sul), os irmãos Lauro Andrey Monteiro de Carvalho e Ivolim Monteiro de Carvalho, retornaram à administração direta das instituições de Ensino Superior, uma vez que, eles seriam os legítimos mantenedores, conforme provas documentais, registradas em c…

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Conhecidos há muitos anos como dirigentes das faculdades Finav (Naviraí), Fiama (Amambai), Finan (Nova Andradina) e Fafs (Fátima do Sul), os irmãos Lauro Andrey Monteiro de Carvalho e Ivolim Monteiro de Carvalho, retornaram à administração direta das instituições de Ensino Superior, uma vez que, eles seriam os legítimos mantenedores, conforme provas documentais, registradas em cartório.

Após vários anos de atuação à frente da instituição, no dia 28 de fevereiro de 2013, os irmãos resolveram aceitar uma proposta de compra efetuada pela União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo (Uniesp) através de acordo prévio estabelecido em promessa de compra e venda, com cláusulas e obrigações para ambas as partes.

Segundo o mantenedor Lauro Andrey, neste documento assinado pelo dirigente maior da Uniesp, Fernando Costa, a compradora teria obrigação exclusiva de fazer levantamento para apurar o valor definitivo do ativo e passivo das instituições, e somente após isso, seriam fixados os parâmetros da transferência das unidades e venda dos imóveis pessoais.

Todavia, segundo Lauro Andrey, a compradora que assumiu a gestão compartilhada das instituições de ensino não teria efetuado a auditoria para levantamento dos débitos, descumprindo a primeira obrigação prevista no instrumento. Ele afirma também que a Uniesp deveria efetuar os pagamentos dos débitos trabalhistas, tributários e cíveis das instituições, entretanto, ela não teria cumprido com suas obrigações.

Devido à suposta inadimplência por parte da Uniesp, inclusive com relação ao pagamento dos tributos do período em que exerceu a administração compartilhada (março, abril e maio), mesmo tendo recebido integralmente as mensalidades dos alunos, os dirigentes decidiram reassumir a administração direta até a solução definitiva do caso.

Além do impasse, Lauro Andrey disse que tomou conhecimento, através de órgãos de imprensa, entre os quais, a revista Exame.com, sobre supostas irregularidades na Uniesp, o que, na opinião dele, coloca em dúvida a idoneidade do grupo. “Segundo as reportagens, eles são investigados pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual do Estado de São Paulo”, concluiu Andrey.

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados