Presos por assaltar transportadora acharam que estavam ricos e queimaram carro velho
Os ladrões que atacaram uma transportadora em Campo Grande na última terça-feira (8) queimaram um carro velho, que pertencia a um dos integrantes da quadrilha, porque acharam que estavam ricos com o assalto e queriam se livrar das pistas rapidamente. Ficaram sem o Chevette, sem o dinheiro, e estão na cadeia. Eles acreditavam que haveria […]
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Os ladrões que atacaram uma transportadora em Campo Grande na última terça-feira (8) queimaram um carro velho, que pertencia a um dos integrantes da quadrilha, porque acharam que estavam ricos com o assalto e queriam se livrar das pistas rapidamente. Ficaram sem o Chevette, sem o dinheiro, e estão na cadeia.
Eles acreditavam que haveria R$ 700 mil na empresa atacada, e não contavam que seriam presos com a ação da polícia, que identificou o grupo justamente por causa do carro incendiado e abandonado na cidade mesmo.
Se enganaram de novo. Uelton Costa da Silva, 22 anos, Leandro de Souza Quadros, 19 anos, Welison Marques Andreu, 18 e Marcos Gabriel Cardoso Pereira, foram apresentados na tarde de desta quarta-feira (9) como responsáveis pelo assalto à transportadora Rodomaior na madrugada de terça-feira.
Um quinto envolvido já identificado, ex-motorista da empresa que passou todas as informações ao grupo, encontra-se foragido. Segundo informações estaria em uma cidade no interior de São Paulo e sua prisão preventiva já foi decretada.
A ação começou a ser desenhada há cerca de 45 dias, quando o motorista, que havia sido demitido recentemente, passou as informações sobre a rotina da empresa e os quatro integrantes da quadrilha se entusiasmaram.
Foi esperado o momento em que segundo o informante haveria cerca de R$ 700 mil reais no cofre, dinheiro que serviria para o pagamento dos funcionários da transportadora.
Na madrugada de terça-feira, Welison, que trajava uma camiseta da empresa, como se fosse funcionário, chegou na guarita da transportadora e recebeu permissão para entrar. Neste momento, rendeu o vigia e outros funcionários.
Em companhia de Marcos Gabriel foi até onde estava o cofre que foi carregado até um Chevette branco que eles ocupavam quando chegaram no local.
Posteriormente, o cofre foi transferido para um gol, onde estavam Uelton e Leandro. Posteriormente o Chevette foi levado para as proximidades do presídio federal, na saída para Três Lagoas, onde foi queimado, na tentativa de despistar a polícia.
O cofre foi levado para a residência de Marcos Gabriel, no Jardim Aeroporto, onde foi aberto com o uso de uma emerilhadeira e chave de roda. Foi neste momento que o grupo tomou conhecimento que no cofre, aos invés dos R$ 700 mil, haviam apenas R$ 12 mil.
As investigações começaram a partir do Chevette, que não foi totalmente consumido pelas chamas. Como possuía características específicas, como teto e capô envelopado de preto, não foi muito difícil chegar ao seu proprietário, Welyson.
Ele foi o primeiro a ser preso e a partir daí todo o grupo acabou detido, cada um com um pouco do dinheiro roubado, que já havia sido dividido. No total, dos R$ 12 mil, foram recuperados R$ 4.800, pois o restante foi gasto com o pagamento de dívidas.
De todos os envolvidos, apenas Welison tinha passagem pela polícia, quando menor, por receptação. Os quatro integrantes do grupo serão indiciados por roubo e formação de quadrilha; Uelton por posse de arma e Wellison por porte de munição.
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