Policial aposentado é morto por mulher após briga de casal

Um policial militar aposentado foi morto pela companheira após uma briga na manhã desta quinta-feira (28), na residência do casal, na rua Aporé, no bairro Amambaí em Campo Grande. De acordo com o delegado Divino Furtado Mendonça, o homem que morreu é policial aposentado Gumercindo Rosas do Nascimento, de 74 anos e a suposta autora do assassinato é Maria […]

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Um policial militar aposentado foi morto pela companheira após uma briga na manhã desta quinta-feira (28), na residência do casal, na rua Aporé, no bairro Amambaí em Campo Grande.

De acordo com o delegado Divino Furtado Mendonça, o homem que morreu é policial aposentado Gumercindo Rosas do Nascimento, de 74 anos e a suposta autora do assassinato é Maria Rangel, com 40 anos. Segundo o delegado, existem vários boletins de ocorrência por violência doméstica de ambas as partes.

Alguns moradores contaram que Gumercindo convivia com a companheira há mais de um ano, e que ele seria uma pessoa agressiva. Conforme um dos vizinhos, hoje, Gumercindo teria agredido a mulher ainda no carro. Ela tentou fugir dele para dentro da casa, mas conseguiu entrar, e a briga continuou.

Com isso, a mulher teria pegado uma arma e atirou contra Gumercindo. O delegado contou que a nora da autora do crime estaria dentro da residência, com sua filha de colo, e presenciou a cena. Segundo a nora, Gumercindo batia na sogra com uma barra de ferro, mas ela conseguiu matá-lo e fugir a pé.

“Testemunhas contaram que ele a agrediu com uma barra de ferro, que foi encontrada ao lado do corpo dele. Ainda não se sabe onde estava a arma que a esposa usou”, contou o delegado.

Perícia

A perícia técnica informou que várias armas de fogo foram encontradas na residência. Mas tudo indica, que a utilizada seria um revólver calibre 32, que foi encontrado na parte externa da casa, com duas munições deflagradas.

O perito criminal, Almicar da Serra, informou que serão feitas análises no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para apurar as informações. “A princípio, foi um disparo na região frontal, na testa. Devemos analisar os detalhes, como a distância e a arma utilizada”, explicou Amilcar.

No momento, a polícia está fazendo rondas nas redondezas para encontrar a mulher. “A equipe do Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional) está no encalce da autora. Vamos autuá-la por homicídio doloso. A questão de legítima defesa deverá ser mensurada apenas no processo”, explicou.

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