Polícia prende mais três ligados à médica detida no PR
A Polícia Civil do Paraná prendeu na manhã de hoje mais três pessoas que trabalhavam com a médica Virgínia Soares de Souza, chefe da UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba (PR) e presa desde a terça-feira (19), acusada de homicídio qualificado sob a suspeita de mandar desligar aparelhos que mantinham pacientes vivos. Até o final […]
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A Polícia Civil do Paraná prendeu na manhã de hoje mais três pessoas que trabalhavam com a médica Virgínia Soares de Souza, chefe da UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba (PR) e presa desde a terça-feira (19), acusada de homicídio qualificado sob a suspeita de mandar desligar aparelhos que mantinham pacientes vivos.
Até o final da manhã haviam sido detidos três anestesistas. O Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa), porém, não confirmou até o início da tarde a prisão de uma quarta pessoa, também envolvida na investigação que provocou a prisão da médica.
Os médicos Maria Israela Cortez Boccato e Edison Anselmo da Silva Júnior foram levados para a sede do Nucrisa, enquanto o médico Anderson de Freitas, segundo informação do grupo GRPCom, estava em Santa Catarina e se apresentou à polícia acompanhado do advogado.
As prisões realizadas pela manhã reforça a tese apresentada pelo delegado geral da Polícia Civil, Marcus Vinicius Michelotto, durante entrevista coletiva na última quarta-feira (20) de que havia mais pessoas envolvidas. “Ela (Virgínia) não agia sozinha”, disse. No total, cerca de 20 pessoas ligadas à médica continuavam sendo investigadas.
Após o depoimento, Maria Israela foi levada pela polícia ao Centro de Triagem, onde também está detida a médica Virgínia. Silva foi levado para uma delegacia não divulgada, em Curitiba; e Freitas permanecia no Nucrisa prestando esclarecimentos.
Neste sábado, o advogado de defesa de Virgínia Soares, Elias Mattar Assad, entrou com pedido ao juiz Pedro Sanson Corat, para ter acesso ao material que contém gravações telefônicas de sua cliente.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) se limitou a informar que “aguarda a entrega dos autos (pela polícia) com a finalidade de instruir sindicância”.
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