Polícia prende foragido e apreende adolescente suspeitos da morte de funcionária pública

A detenção dos suspeitos foi feita com base no reconhecimento das vítimas

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A detenção dos suspeitos foi feita com base no reconhecimento das vítimas

O foragido do presídio Semi-aberto de Dourados, Adriano Bezerra, de 28 anos foi preso junto com um adolescente de 13 anos, como principais suspeitos pelo assassinato no dia 13 deste mês, da funcionária pública, Cleide Alves Lima, de 41 anos, moradora no Estado de São Paulo.

O crime ocorreu próximo a uma danceteria, na rua Toshinobu Katayama, no Centro de Dourados, distante a 225 km de Campo Grande. Ela foi morta com quatro tiros durante um assalto, enquanto passava as férias na cidade.

A polícia informou que as irmãs da vítima, Sandra e Adriana voltaram para buscar os documentos no veículo Renault Sandeiro vermelho, quando foram abordadas por dois indivíduos. Ao retornar para saber o motivo da demora, Cleide acabou sendo assassinada.

A prisão dos principais suspeitos pela autoria do crime foi feita por meio de reconhecimento das vítimas. O delegado responsável pelas investigações, Adilson Stiguivits Lima, explicou que as câmeras de segurança não flagraram os autores do crime.

“Os suspeitos foram encontrados com base nos depoimentos e registros de imagens dos foragidos da polícia. As vítimas fizeram um trabalho de reconhecimento por semelhança, até mesmo porque, elas estavam nervosas e estava escuro”, explicou o delegado Stiguivits.

O foragido, Adriano, cumpria pena por roubo e furto. No momento, ele voltou para Phac (Penitenciária Harry Amorim Costa), localizada na BR-163. Já o adolescente ficou apreendido na delegacia da cidade para maiores informações.

O delegado informou que as investigações continuam e a polícia não descarta a possibilidade deles serem “inocentes”. Até mesmo, porque nenhum dos dois confirmaram a participação no crime. Adriano usou a esposa como álibi, informando que estaria com ela no dia do assassinato. Já o adolescente contou que teria dormido na casa de um amigo, cujos pais confirmaram o fato.

Com isso, a policia pretende buscar novos elementos para confirmar o envolvimento de ambos.“Se o juiz autorizar faremos reconhecimento pessoalmente. Pretendemos nos deslocar até a cidade das vítimas (no Estado de SP) para colher novos depoimentos e formalizar o reconhecimento”, destacou.

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