Polícia não descarta tráfico de crianças no sequestro de bebê de três dias na Capital

O delegado Paulo Sergio Lauretto, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), afirma que, a princípio, serão ouvidas todas as pessoas próximas à adolescente de 14 anos que teve o bebê de três dias sequestrado no bairro Dom Antônio Barbosa. Ele confirma que o leque de possibilidades para explicar o que […]

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O delegado Paulo Sergio Lauretto, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), afirma que, a princípio, serão ouvidas todas as pessoas próximas à adolescente de 14 anos que teve o bebê de três dias sequestrado no bairro Dom Antônio Barbosa. Ele confirma que o leque de possibilidades para explicar o que aconteceu ainda está aberto, e que todas as pessoas envolvidas com o bebê serão ouvidas.

“Todas as possibilidades estão abertas, a linha de investigação é fechar o leque dentro dessas possibilidades, primeiro conversando com as pessoas próximas. Mas nós não estamos descartando nada, inclusive o tráfico de crianças”, afirma o delegado.

De acordo com a mãe da menina, a bebê iria ser registrada nesta segunda-feira (18) e por isso ela não conta o nome da criança para a imprensa. O caso está sendo tratado como sequestro, mas até agora não se tem notícia de pedido de resgate.

O delegado confirma que o pai da bebê é casado e cunhado da mãe da menina. Ele foi comunicado do crime no momento que aconteceu, e disse que estava trabalhando e não pôde fazer nada para ajudar. Ele possui passagens por furto, tráfico de drogas e desobediência.

O caso

Às 21h30 desse último sábado (16), um carro Fiat Tipo cor vermelha, quatro portas, com quatro pessoas dentro, parou ao lado da menina de 14 anos e exigiram que ela entregasse a bebê, que estava dentro de um carrinho.

A adolescente ainda tentou resistir, mas o motorista do veículo desceu com uma arma de fogo na mão, e a ameaçou de morte para que ela entregasse a criança. O sequestro aconteceu na rua 10, no bairro Dom Antonio Barbosa. A mãe, de 14 anos, mora na rua 6 no mesmo bairro e estava indo para casa no momento do crime.

 

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