O coordenador de Polícia Judiciária, Geraldo Martins, afirmou que deve concluir em uma semana a apuração da acusação feita pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), de que foi chamado de racista por um manifestante. O mesmo prazo de apuração se aplica à queixa de outro manifestante, que afirmar ter sido agredido por seguranças da Casa.

No caso da acusação feita por Marco Feliciano, se for identificada a prática de crime, o gabinete do deputado vai ser procurado e deve informar, em até seis meses, se deseja formalizar a queixa contra o manifestante.

No caso da suposta agressão do policial, caso seja comprovada, o processo será administrativo.

Segundo Geraldo Martins, os fatos de hoje não irão, até o momento, forçar uma mudança no procedimento da Polícia Legislativa nas futuras reuniões da CDHM. A princípio, na avaliação dele, as reuniões da Comissão de Direitos Humanos podem continuar recebendo manifestantes contrários e favoráveis a permanência do presidente.