Polícia inicia investigações para identificar corpo de homem encontrado no Inferninho

O delegado titular da 2ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, no bairro Monte Castelo, Weber Luciano de Medeiros, afirmou que aguarda apenas a chegada do relatório do resgate do corpo de um homem do Inferninho, em Campo Grande, no último domingo (10), para iniciar as investigações. Mas, mesmo antes disso, já foram feitas algumas […]

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O delegado titular da 2ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, no bairro Monte Castelo, Weber Luciano de Medeiros, afirmou que aguarda apenas a chegada do relatório do resgate do corpo de um homem do Inferninho, em Campo Grande, no último domingo (10), para iniciar as investigações. Mas, mesmo antes disso, já foram feitas algumas pesquisas.

Segundo o delegado, além de fazer o cruzamento de informações, utilizando Boletins de Ocorrência de desaparecimentos nos últimos 30 dias, espera-se que algumas pessoas dirijam-se até o Instituto Médico Odontológico Legal  (Imol) para um possível reconhecimento.

No momento do resgate, foi constatado que o homem aparentava ter entre 30 e 40 anos. Embora já deteriorada pelo tempo (entre 15 e 20 dias) em que o corpo ficou exposto, foi possível ver que a vestimenta era composta por uma camiseta clara, calça jeans e sapatênis preto.

O corpo estava em adiantado estado de decomposição mas foi detectado pelo menos um ferimento provocado por arma de fogo que desfigurou o rosto. Presume-se que o corpo tenha sido jogado de uma altura de 20 metros, pois estava em local de difícil acesso e apresentava várias fraturas. Este fato, além da falta de impressões digitais, pode dificultar ainda mais os trabalhos para identificação.

“Os casos de homicídio são prioridade e vamos nos empenhar para esclarecer este. Vamos aguardar os laudos do Imol e ao mesmo tempo aguardar que alguma pessoas venha reclamar de algum parente desaparecido neste período. Quanto às digitais, vamos ver se é possível uma recuperação com a ajuda da tecnologia e, em último caso, vamos apelar para o exame de DNA que pode levar até duas semanas para estar concluído”, afirmou o delegado.

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