Policia apresenta ladrões ‘incompetentes’ e afirma continuar investigações sobre ataque a bancos

O delegado Marcio Shiro Obara, do Garras (Delegacia Especializada a Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) apresentou nesta terça-feira (22) a imprensa os dois acusados de tentarem explodir caixas eletrônicos em uma agência do Banco do Brasil localizado na avenida Eduardo Elias Zahran em Campo Grande, no dia 23 de junho deste ano.

“Até agora descobrimos seis integrantes da quadrilha, dos quais quatro estão em São Paulo. A Polícia Civil de lá já está informada e estamos fazendo o trabalho de inteligência. Estamos continuando a investigação”, afirma o delegado.

Claudenir afirmou a policia que teria trabalhado em São Paulo por um tempo e lá teria conhecido os outros integrantes da quadrilha. O delegado acredita que a ação tenha sido planejada com antecedência e por isso afirma que o envolvimento dos acusados é maior do que eles afirmam.

“Os comparsas vieram de São Paulo com os explosivos. Um disse que veio de ônibus com o artefato montado. No entanto, em Campo Grande os acusados planejaram a execução do crime, roubaram o carro e deram suporte aos comparsas. Então, mesmo que não tenham participado da tentativa de roubo, não podemos menosprezar a participação deles”, afirma.

Os homens já tem passagem pela policia por roubo, tráfico de drogas, porte ilegal de arma e violência doméstica. A ação na agencia do banco do Brasil durou cerca de seis minutos, de acordo com o registro interno de segurança. Eles são acusados de roubo, roubo de veiculo e uso indevido de artefatos explosivos.

Ação

Para explodir o caixa eletrônico os ladrões utilizam um pé de cabra para violar o dispensador de notas. Depois é inserido o explosivo no interior do caixa e acionado o dispositivo que acende o explosivo. Por uma falha técnica na montagem o mesmo não detonou, e com medo de uma possível explosão os bandidos não voltaram para recuperar as provas. O explosivo utilizado nesse caso foi um especial para demolição.