Polícia ainda não tem provas materiais sobre morte de promotor

Uma semana depois da morte do promotor de Justiça de Itaíba, Thiago Faria Soares, 36 anos, a Polícia Civil ainda continua numa busca incessante por provas materiais que reforcem a linha de investigação de que o promotor foi assassinado pelo agricultor Edmacy Ubirajara, a mando do fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, por causa de […]

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Uma semana depois da morte do promotor de Justiça de Itaíba, Thiago Faria Soares, 36 anos, a Polícia Civil ainda continua numa busca incessante por provas materiais que reforcem a linha de investigação de que o promotor foi assassinado pelo agricultor Edmacy Ubirajara, a mando do fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, por causa de disputa de terras. Na prática, a polícia tem, até agora, apenas o reconhecimento de Edmacy pela principal testemunha ocular do assassinato, a noiva do promotor, a advogada Mysheva Freire Ferrão Martins.

Não há provas materiais. Nem o carro nem as armas usadas no crime ainda foram localizados. Na ânsia de encontrar provas para fundamentar o inquérito, a polícia passou a manhã de ontem às voltas com a localização de um carro do mesmo modelo do veículo suspeito de ter sido usado para praticar o crime, um Corsa hatch escuro, encontrado completamente carbonizado a dois quilômetros do Centro de Águas Belas, no Agreste Meridional pernambucano.

A localização do Corsa queimado e a expectativa da polícia de que fosse o carro do crime mobilizou as equipes que investigam o caso e, principalmente, a cúpula da Secretaria de Defesa Social (SDS), que enviou uma peritos criminais de helicóptero até a cidade para periciar o veículo. Em pouco mais de uma hora os profissionais chegaram a Águas Belas e, para frustração de todos, constataram que o Corsa carbonizado era branco e foi incendiado pelo próprio dono, quando estava embriagado. A placa do veículo era KEU-2402, ano 2003.