No Twitter, Delúbio se diz militante e preso político

Na descrição de seu perfil na rede de microblogs Twitter, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares se diz “Professor, sindicalista, fundador e militante do PT e da CUT, ambientalista e preso político”. A mudança no perfil ocorreu neste sábado. Delúbio e outros 11 condenados no julgamento do mensalão tiveram prisão decretada pelo presidente do Supremo […]

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Na descrição de seu perfil na rede de microblogs Twitter, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares se diz “Professor, sindicalista, fundador e militante do PT e da CUT, ambientalista e preso político”. A mudança no perfil ocorreu neste sábado. Delúbio e outros 11 condenados no julgamento do mensalão tiveram prisão decretada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, na sexta-feira. Eles se entregaram, com exceção do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que fugiu para a Itália.

Chegaram neste sábado em Brasília, em uma aeronave da Polícia Federal, o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino, o operador do esquema Marcos Valério, os ex-sócios de Valério Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, a ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello, o ex-vice-presidente do Banco José Roberto Salgado e os ex-funcionária de Valério Simone Vasconcelos e o ex-deputado Romeu Queiroz. Todos haviam se entregado na sexta-feira na superintendência da PF em São Paulo e em Belo Horizonte.

Dos 11 presos até agora, dois já estavam em Brasília. O ex-tesoureiro do PL (hoje PR) Jacinto Lamas se apresentou ontem. Já o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares se entregou neste sábado, por volta das 11h30.

Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Bando do Brasil, fugiu para a Itália, segundo a Polícia Federal, e agora já é considerado foragido da Justiça brasileira. Em carta, ele disse que vai buscar um novo julgamento na Itália.

Dirceu e Genoino se entregam

Condenado a seis anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto no julgamento do mensalão, Genoino foi aplaudido, ontem, por um grupo de 15 pessoas que o esperavam no local e gritavam seu nome quando se entregou na sede da Polícia Federal em São Paulo. O deputado chegou ao local em um carro preto e parou para ser fotografado. Ele entrou no prédio com o semblante fechado, mas com o braço esquerdo levantado.

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu se entregou por volta das 20h30 à Polícia Federal em São Paulo. Ele chegou ao local acompanhado de algumas pessoas, entre elas o mesmo advogado de Genoino. Dirceu entrou no prédio com o braço direito erguido e acenando para os militantes do partido que gritavam seu nome.

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