Moradores do Indubrasil reclamam dos roubos e dizem que posto policial é ‘de enfeite’
Localizado a aproximadamente 16 quilômetros de Campo Grande, o distrito de Indubrasil está vivendo momento de abandono em vários aspectos. Os canteiros das avenidas estão tomados pelo mato, mas a segurança é o que mais preocupa os moradores. O posto policial não conta com viatura e apenas um policial tira plantão com escala de 24 […]
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Localizado a aproximadamente 16 quilômetros de Campo Grande, o distrito de Indubrasil está vivendo momento de abandono em vários aspectos. Os canteiros das avenidas estão tomados pelo mato, mas a segurança é o que mais preocupa os moradores.
O posto policial não conta com viatura e apenas um policial tira plantão com escala de 24 horas de serviço por 48 horas de folga. Como fica sozinho, este policial não pode se ausentar do prédio, limitando-se a atender as pessoas que procuram o local, acionar o rádio e atender o telefone.
Quando existe necessidade, é acionado o Batalhão da Vila Popular, distante aproximadamente cinco quilômetros do distrito e normalmente, segundo os moradores, quando chega para atender a ocorrência não há mais nada a fazer.
Osana da Silva Aguiar, comerciante, de 27 anos de idade, há quatro anos tem um estabelecimento comercial a menos de 50 metros do posto policial e neste período já foi assaltada duas vezes e segundo ela, nada foi feito.
No primeiro assalto, ela e o marido chegaram a ser trancados no banheiro e o ladrão levou uma moto, dinheiro e celulares. Quando se livraram, foram até o posto policial e tiveram como resposta que ele nada poderia fazer porque estava sozinho. Acionado o pelotão da Popular, a viatura chegou 40 minutos depois e os ladrões já haviam fugido.
No segundo caso, o ladrão arrombou a porta, e levou um notbook e da mesma forma como no primeiro caso, nada pode ser feito pelo policial de plantão.
Já a proprietária de um supermercado na rua Ganso, Maria das Dores da Silva Filho, 38 anos não economiza na crítica. “A segurança é péssima”. “Sempre que precisei da polícia não tive ajuda”, afirmou a comerciante que há 15 anos tem o supermercado e já passou por dois casos de assalto.
“Na última vez, há três meses, um homem entrou aqui com um facão na mão dizendo que estava sendo perseguido. Ele foi até um depósito, onde por acidente se trancou lá. Chamamos a polícia que chegou somente uma hora depois. Se fosse uma situação mais grave nada poderia ser feito”, afirmou.
O morador Nicássio José de Abreu, 65 abios de idade, há 14 anos mora no Distrito. “A segurança aqui é Deus”, critica. Segundo ele em administrações anteriores do Governo do Estado havia maior preocupação com a segurança, com um maior número de policiais e viatura no posto policial. “Agora é um abandono só. Olha o mato na avenida e também está faltando uma tartaruga (redutor de velocidade), porque aqui o pessoal corre mesmo”, desabafou.
Por seu turno, o funcionário de um lava-jato, Antônio Marcos Gomes dos Santos, 42 anos, tem uma opinião formada sobre o assunto. “Falta a polícia fazer rondas pelo bairro. Sei que não vai acabar com o crime, mas só a presença dos policiais inibe a presença dos bandidos”, afirma.
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