Irmão de índio morto em confronto diz que polícia promove “genocídio”

Otoniel Gabriel, acusa a Polícia Federal, de ter promovido “genocídio na reintegração de posse”. “Meu irmão, Oziel, assim como os demais companheiros, estava armado apenas de um bodurna (pedaço de pau com ponta aguçada), e uma máquina fotográfica para registrar o despejo, falou o irmão da vítima que é presidente da Comissão da Saúde Indígena. […]

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Otoniel Gabriel, acusa a Polícia Federal, de ter promovido “genocídio na reintegração de posse”. “Meu irmão, Oziel, assim como os demais companheiros, estava armado apenas de um bodurna (pedaço de pau com ponta aguçada), e uma máquina fotográfica para registrar o despejo, falou o irmão da vítima que é presidente da Comissão da Saúde Indígena.

Oziel Gabriel, 32 anos, morreu após levar um tiro durante a reintegração de posse em Sidrolândia. A Polícia Federal e a PM comandam a retirada dos índios das fazendas Buriti e Camabará.

Otoniel espera que o Ministério Público Federal, a Comissão de Direitos Humanos da OAB e da própria Assembleia Legislativa, venham a Sidrolândia para investigar a ação da Polícia durante a desocupação das fazendas.

Segundo ele, quem fez o disparo que tirou a vida do seu irmão, foi um policial federal, outros cinco foram feridos mas sem risco de morte.