Família de garoto salvo por policial militar de folga defende promoção por ato de bravura

O cabo Osmar Lara Brandão ganhou a gratidão de uma família ao salvar a vida de Gabriel Santos de Almeida, de 10 anos, e da jovem Evelyn Costa, de 20 anos, em outubro, na região de Palmeiras, em Coxim. Gabriel e Evelyn estavam se afogado, e o policial, que estava de folga e passava pelo local, […]

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O cabo Osmar Lara Brandão ganhou a gratidão de uma família ao salvar a vida de Gabriel Santos de Almeida, de 10 anos, e da jovem Evelyn Costa, de 20 anos, em outubro, na região de Palmeiras, em Coxim.

Gabriel e Evelyn estavam se afogado, e o policial, que estava de folga e passava pelo local, ouviu os gritos de socorro, pulou no rio e salvou os dois. Brincando nas águas do Rio Taquari, o garoto despencou de um barranco e foi levado pela correnteza. Evelyn se atirou no rio para tentar resgatar a criança, mas os dois acabaram precisando de ajuda.

Ela conta que mergulhava e jogava o menino para cima na tentativa de que ele não perdesse o ar. Com os gritos desesperados de socorro, o cabo da PM, que passava pelo local de barco, agiu rápido. Osmar se atirou no rio e retirou a criança. Em seguida, voltou para salvar a jovem, que dias depois ficou sabendo: está grávida de gêmeos. 

“Osmar salvou quatro vidas naquele dia”, escreveu a jovem no Facebook.

“Se você ouve uma pessoa gritando por socorro e não tenta ajudar, como você fica para o resto da sua vida? Eu tentei de todos os jeitos ajudar os dois, pulei lá dentro sem pensar, no impulso, nem sei que técnica que eu usei”, afirma o cabo, que pode receber uma promoção por ato de heroísmo e ser condecorado a sargento.

Brandão recebeu uma condecoração na Câmara Municipal do município e foi aberto um processo de sindicância para uma promoção por ato de bravura. A investigação pode durar 90 dias e depois desse período o Comando-Geral libera a decisão.

Recentemente, um sargento ganhou até medalha em Campo Grande por matar dois bandidos que assaltavam uma lotérica onde ele pagava contas.

“Se dependesse de mim, ele já tinha se tornado coronel. Eu conversei muito com ele, agradeci muito. Ele e a Evelyn foram anjos de Deus que estavam na hora certa no lugar certo”, diz a mãe do menino, Vivianne Nunes Santos.

Ela contou que o pai de Gabriel tinha levado o garoto para passar um final de semana pescando com os amigos, e que ela só soube do ocorrido no outro dia.

“Eu quase morri de preocupação, só descansei quando ouvi a voz dele no telefone. Se não fosse a Evelyn ter tentado salvar meu filho e gritado por socorro, e o Osmar ter entrado no rio, eu estaria sem ele”, fala emocionada a mãe. (Com a edição)

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