Considerada ilegal, greve dos policiais civis continua e situação deverá ser definida hoje
Mesmo considerada ilegal, policiais civis continuam em greve e devem definir a situação hoje
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Mesmo considerada ilegal, policiais civis continuam em greve e devem definir a situação hoje
Mesmo considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, a greve dos policiais civis, que iniciou na sexta-feira (17), continua com adesão de aproximadamente 70% do efetivo.
Além disso, o sindicato que representa os policiais civis do Estado (Sinpol/MS) diz que hoje (20) convocará uma assembleia para definir a situação da categoria.
Apesar de a Justiça considerar o movimento grevista ilegal e determinar a aplicação de multa de R$ 40 mil por dia de paralisação, a greve está mantida. Os atendimentos são feitos nas duas Depac ´s (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro e Piratininga, em Campo Grande.
”Cerca de 70% dos policiais aderiram ao movimento, mas a greve é legitima, porque mantemos 30% do efetivo trabalhando, conforme determina a lei. Não nos preocupamos com a aplicação da multa, porque vamos recorrer, e é nosso direito negociar”, garante o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policias Civis de Mato Grosso do Sul), Alexandre Barbosa.
O presidente salienta que nesta segunda-feira (20) será o dia “D”, definição para a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, já que todos os policiais, ativos e inativos estão sendo convocados para Assembleia Geral Permanente Regionalizada, que será às 18h de hoje (20), para definir sobre o movimento de greve.
“Estamos unidos pela causa e a categoria definirá a situação hoje. Para acabar com a greve, só com outra assembleia. Esperamos negociar com o governador. Mas acredito que se não tiver nova proposta, provavelmente, a greve será mantida”, destacou.
Barbosa explicou ainda, que os próprios policiais tem interesse em resolver a questão o mais rápido possível, porque se preocupam com o bem-estar da sociedade.
“O efetivo está reduzido e, com isso, os atendimentos são diminuídos. Mas só no final da greve que teremos um parecer oficial. Realmente, a população deve ter sido prejudicada, porque com a greve há preferência para as causas emergenciais”, destacou.
Reivindicação
O aumento de 25% exigido pela categoria elevaria o salário dos atuais R$ 2.361 para R$ R$ 3,4 mil, até 2014. O Governador do Estado, André Puccinelli ofereceu 7% e a categoria considera pouco.
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