Comprar obras de artistas renomados, pela internet, agora é viável

O gesto é temerário, mas possível. Com apenas um clique e US$ 175 mil na conta, o internauta pode se aventurar a comprar uma edição da gravura Jacqueline au chapeau noir, realizada por Pablo Picasso em 1962. Se quiser algo mais em conta ou estiver inseguro, pode optar por uma gravura menos conhecida: Nu de mulher sentada, da série de litografias Diurnes, sai por US$ 39 mil. Mas, se o internauta ainda achar essas cifras alucinantes e quiser, digamos, um número de três dígitos, pode procurar por uma fotografia ou até uma reprodução de artistas jovens e recém-chegados ao mercado.

Depois de livros, discos, eletroeletrônicos, bebidas, brinquedos, roupas e até produtos de beleza, a Amazon entrou também no mercado de arte. Um pouco tardiamente, já que o E-Bay explora o nicho há alguns anos, mas a tempo de associar a credibilidade do site a um conjunto de 180 galerias para apostar que consumidores vão adquirir suas coleções com o auxílio de mouse e monitor.

Não há, na lista de associados da Amazon, galerias de grande porte. Em vez dos gigantes do mundo da arte, as galerias que atenderam o chamado do site são de pequeno porte e representantes de artistas de menor inserção. Também não vão muito além de Nova York. Há casas do Brooklin, de Nova Jersey e uma de Londres.