Ativistas presos na Rússia são levados para São Petersburgo, diz Greenpeace

Os 30 ativistas do Greenpeace presos na Rússia, entre eles a brasileira Ana Paula Maciel, começaram nesta segunda-feira a serem transferidos de Murmansk para São Petersburgo. A informação foi divulgada pelo próprio Greenpeace. A transferência já havia sido divulgada há dez dias, mas a remoção começou mesmo às 5h locais (23h de domingo em Brasília). […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Os 30 ativistas do Greenpeace presos na Rússia, entre eles a brasileira Ana Paula Maciel, começaram nesta segunda-feira a serem transferidos de Murmansk para São Petersburgo.

A informação foi divulgada pelo próprio Greenpeace. A transferência já havia sido divulgada há dez dias, mas a remoção começou mesmo às 5h locais (23h de domingo em Brasília).

Em nota, o Greenpeace diz que ainda não está “claro” o motivo desta mudança, feita por meio de trem. “Advogados dos 30 tentaram visitá-lo nesta manhã em Murmansk e foram avisados por funcionários do presídio que todos já tinham sido transportados”, informou.

Apesar de São Petersburgo ser a segunda maior cidade da Rússia, teoricamente com mais estrutura do que Murmansk, o Greenpeace diz que ainda não é possível avaliar que a transferência representará melhoria de condições aos ativistas presos.

Os 30 foram presos em 19 de setembro no navio Arctic Sunrise, no Ártico, quando protestavam contra a estatal russa de gás e petróleo Gazprom. Eles alegam que a manifestação era pacífica. A prisão preventiva deles expira no próximo dia 24, quando poderão ser soltos ou terem a detenção prorrogada.

Oficialmente, todos são acusados de vandalismo e pirataria. No primeiro crime, a pena prevista chega a sete anos, e no segundo, a 15. As autoridades russas chegaram a anunciar que a acusação de pirataria havia sido anulada, mas, segundo o Greenpeace, isso não ocorreu até agora de maneira oficial. “Todos os 30 ainda estão sendo acusados pelos dois delitos”, disse.