Aquartelamento da PM ganha força e policiais utilizam redes sociais para conquistar adeptos

Dos 79 municípios do Mato Grosso do Sul que aderiram ao aquartelamento da Polícia Militar, além da Capital, Campo Grande, mais nove cidades estão no movimento. Nessas regiões, 100% dos cabos e soldados da polícia militar e dos bombeiros estão “aquartelados”. Além disso, a categoria está utilizando as redes sociais para ganhar mais adeptos e unir forças […]

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Dos 79 municípios do Mato Grosso do Sul que aderiram ao aquartelamento da Polícia Militar, além da Capital, Campo Grande, mais nove cidades estão no movimento. Nessas regiões, 100% dos cabos e soldados da polícia militar e dos bombeiros estão “aquartelados”. Além disso, a categoria está utilizando as redes sociais para ganhar mais adeptos e unir forças para conseguir o almejado aumento de salário.

Como os policiais militares não podem entrar em greve, estão ‘aquartelados’, ou seja, não saem dos quartéis para atender ocorrências, e fazem apenas serviços internos ou administrativos. Mas as autoridades informam que a população não precisa entrar em alarde, porque o trabalho está sendo cumprido por oficiais.

De acordo com a assessoria da ACS (Associação dos Cabos e Bombeiros da Polícia Militar) as cidades que já confirmaram 100% de adesão foram Dourados, Três lagoas, Naviraí, Ponta Porã, Camapuã, Coxim, Juti, Amambaí, e Aquidauana.

Enquanto isso, no próprio facebook da ACS os militares postam comentários pedindo a união dos policiais para aderirem ao movimento. Além de colocarem fotos com manifestações em suas cidades, eles pedem o apoio da classe.

Dentre os comentários, um policial postou dizendo que a guarnição estava aquartelada no 3° BPM. “Bom Dia, amigos!!! Mais um dia de luta que começa! Aqui no 3º BPM permanecemos aquartelados!!! Inclusive com barracas no pátio do batalhão. A cada hora que passa mais companheiros da caserna aderem ao movimento, inclusive aqueles que não acreditavam que esse aquartelamento era possível….”.

A Polícia Civil iniciou a greve na sexta-feira (17), e a Militar acompanhou o movimento iniciando o aquartelamento na terça-feira (21). Ambos cobram um reajuste superior a 7% ainda neste ano.

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