Após acordo, Polícia Federal suspende ato de reintegração e índios continuam na Sesai
A Polícia Federal desistiu no início da tarde desta quinta-feira (3) de cumprir a reintegração de posse para retirar os índios que ocupam desde 18 de setembro a sede da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), na Via Parque, em Campo Grande. A retirada da Polícia Federal do local se deu por conta de acordo entre […]
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A Polícia Federal desistiu no início da tarde desta quinta-feira (3) de cumprir a reintegração de posse para retirar os índios que ocupam desde 18 de setembro a sede da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), na Via Parque, em Campo Grande. A retirada da Polícia Federal do local se deu por conta de acordo entre as partes para que não haja confronto, mas a decisão judicial permanece.
De acordo com o cacique Branco, da aldeia Babaçu, da terra indígena Cachoeirinha, os índios só deixarão a sede da Sesai de duas maneiras: ou se o coordenador da Sesai, Nelson Carmelo, deixar o cargo, ou se o superintendente da Sesai no Brasil venha para Campo Grande ver a situação precária da saúde nas aldeias do estado.
O superintendente nacional da Sesai, Antônio Alves, está operado e Fernando Rocha é quem o está substituindo. Os índios entraram em contato com Fernando, que prometeu comparecer. A gravação da conversa via telefone foi mostrada para os policiais, que decidiram aguardar e não forçar os índios a deixarem a sede. Na gravação, o superintendente garante que vem, mas não especifica data.
Cerca de vinte índios estão em reunião neste momento para definir o revezamento entre eles para manter a ocupação.
A ocupação
O motivo da ocupação é a situação precária da saúde em praticamente todas as aldeias indígenas. A falta de solução e o excesso de problemas foram considerados pelos índios como incompetência do coordenador da Sesai no estado, Nelson Carmelo. Os índios exigem melhorias imediatamente.
Além da falta de saneamento básico em quase todas as aldeias do estado, doenças respiratórias, diabete, hipertensão e desnutrição infantil têm sido recorrentes entre os indígenas. Pedro Luiz, terena de Aquidauana, contou que além de faltar medicamentos, faltam veículos. “Dos veículos que tem, uma ambulância está sem teto e um carro sem freio”.
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