Sete meses após briga, homem que matou a facadas nas Moreninhas é preso

Procurado pela polícia, Marciel Alves, 39 anos, foi preso na noite de ontem (25), sete meses após ter matado um homem a facadas e também agredido a companheira dele, que é proprietária de um bar onde aconteceu o crime, na rua Minas Novas, bairro Moreninhas, em Campo Grande. Na época, a guarnição policial foi acionada para […]

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Procurado pela polícia, Marciel Alves, 39 anos, foi preso na noite de ontem (25), sete meses após ter matado um homem a facadas e também agredido a companheira dele, que é proprietária de um bar onde aconteceu o crime, na rua Minas Novas, bairro Moreninhas, em Campo Grande.

Na época, a guarnição policial foi acionada para atender a uma ocorrência de briga entre dois homens, sendo que um deles estaria ferido com arma branca. Ao chegar no local, os homens foram informados de que Eraldo Barreto, 42 anos e C.C.M., 31 anos, estavam ingerindo bebidas alcoólicas e que Marciel e um comparsa chegaram de motocicleta.

Em dado momento, segundo a ocorrência, Marciel teria ‘passado a mão nas nádegas’ da mulher e com isso Eraldo foi ‘tomar satisfações’. A discussão terminou em briga e a vítima fechou o bar e saiu correndo, após Eraldo ser esfaqueado. Ele foi socorrido, mas morreu dentro da ambulância da Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência).

Foragido da Justiça

Os policiais da 4° D.P. (Delegacia de Polícia) realizaram diversas diligências, mas o autor esteve um tempo foragido. “Marciel estava fora da cidade e conseguimos descobrir o seu novo endereço só agora. Ele passava de moto, próximo a sua residência, no bairro Paulo Coelho Machado, quando foi preso na noite de ontem (25)”, disse o delegado Wilton Vilas Boas, responsável pelas investigações.

Em depoimento, Marciel alega legítima defesa. “Confesso sim o homicídio, mas não assediei ninguém. Foi um colega meu quem pediu carona e se dirigiu a moça. Eu entrei na briga por causa dele, levei ‘garrafadas’ na cabeça, boca e testa. Mas, estou muito arrependido e peço perdão a minha esposa e as minhas filhas”, fala o autor.

O delegado explica que o comparsa de Maciel, Genivaldo Francisco de Lima, conhecido como “Gibão”, também já foi ouvido. “Ele não foi preso porque sua participação não foi comprovada. Mas vamos fazer agora um novo confronto dos depoimentos, com a vítima e demais testemunhas”, explica o delegado.

Réu primário, Marciel será agora indiciado por homicídio doloso e tentativa de homicídio qualificado pelo impossibilidade de defesa, motivo fútil e uso de arma branca. “Vamos pedir a prisão preventiva e concluir o inquérito nos próximos dias”, afirma o delegado.

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