Polícia procura família de estelionatários que aplica golpes na Capital

Mãe e filha, Marinês de Oliveira dos Santos, 48 anos, e Keila Fernanda dos Santos Medina, 30 anos, possuem diversos RG´s e talões de cheques do Banco do Brasil, com nomes falsos, confeccionados em São Paulo.

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Mãe e filha, Marinês de Oliveira dos Santos, 48 anos, e Keila Fernanda dos Santos Medina, 30 anos, possuem diversos RG´s e talões de cheques do Banco do Brasil, com nomes falsos, confeccionados em São Paulo.

A Polícia Civil investiga o paradeiro de uma ‘família de estelionatários’, que se utiliza de nomes e cheques falsos para realizar compras em lojas da Capital. Mãe e filha, Marinês de Oliveira dos Santos, 48 anos, e Keila Fernanda dos Santos Medina, 30 anos, possuem diversos RG´s e talões de cheques do Banco do Brasil, confeccionados em São Paulo, segundo as próprias golpistas.

De acordo com o delegado Miguel Said, responsável pelas investigações, são inúmeros os golpes de ambas, que já foram presas em outubro de 2011, instantes após aplicarem um golpe em uma loja de roupas femininas e um supermercado de um bairro nobre da Capital, totalizando o prejuízo de quase R$ 3 mil.

”Elas foram presas pela Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), no dia 6 de outubro e quatro dias depois saiu o alvará de soltura. Keila compareceu a delegacia, acompanhada de seu advogado e prestou esclarecimentos. Porém, logo depois ela sumiu com a mãe e os comparsas”, explica o delegado Said.

Em depoimento, Keila foi questionada a respeito de locação de objetos na Bebi Festas, compra de duas camas Box em uma loja de colchões na avenida Afonso Pena e até mesmo uma compra de R$ 17,6 mil na Caiado Pneus, todas realizadas com cheques fraudados.

”Marinês pretendia montar um restaurante na rua Amazonas, onde inclusive alugou uma casa e colocava os objetos roubados. Keila então afirmou que ela fez compras com cheques em seu nome, mas que ela estaria em São Paulo na época e por isso não soube repassar detalhes”, conta o delegado.

Em novembro do ano passado, o delegado conta que compareceu na casa das suspeitas. “Primeiro nós fomos à casa alugada, onde seria o restaurante de Marinês e descobrimos que lá era somente um local para deixar as compras. Depois, no antigo endereço delas, no bairro Cabreúva, encontramos o local todo de mobília nova e começamos a investigar a origem dos objetos”, diz o delegado.

No caso da geladeira, por exemplo, o delegado Said afirma que retirou o selo do objeto e com isso descobriu que foi comprado e não pago por uma irmã de Marinês, moradora da cidade de São Gabriel do Oeste, município distante a 133 quilômetros de Campo Grande. “Agora elas repassam endereços inválidos ao aplicar golpes”, reforça o delegado.

A família golpista ainda aplicou golpes em Sorocaba (SP). “Marinês circulou com um veículo Fox preto, placa DTQ 4191, por um bom tempo na cidade. Elas repassaram um valor em dinheiro para um vulgo Luisão, que facilitou o financiamento em uma instituição financeira e adquiriram o carro, no qual elas nunca pagaram”, explica o delegado.

Além da família, o companheiro de Marinês, Laércio Pereira da Rosa e o namorado de Keila, conhecido apenas como Giliard pela polícia, também participavam do ‘esquema’. “Eles estão sendo procurados, assim como outras pessoas que faziam os documentos e facilitavam operações”, diz o delegado.

Diversas facetas

Com diferentes visuais, o delegado Miguel Said contou ao jornal eletrônico Midiamax que Keila circula pela Capital e freqüenta lugares ‘bons’ da cidade. “O circulo de amizades da jovem e as boates noturnas que freqüenta, de acordo com fotos e informações que obtivemos, são somente em bairros nobres da cidade”, conta o delegado.

Entre os nomes falsos de ambas, está Keila dos Santos e Marinês de Oliveira. “Elas possuem RG falso com nome parecido com o verdadeiro para nunca se confundirem”, avalia o delegado Said.

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