Polícia procura estelionatário que aplica golpes em shoppings da Capital
Até para quem é experiente, como o taxista J.P. de M., 52 anos, que escuta diversas histórias em seu carro há 20 anos, Brayan Correa Pulquério, 22 anos, conseguiu adquirir R$ 4 mil.
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Até para quem é experiente, como o taxista J.P. de M., 52 anos, que escuta diversas histórias em seu carro há 20 anos, Brayan Correa Pulquério, 22 anos, conseguiu adquirir R$ 4 mil.
A Polícia Civil procura um estelionatário que está aplicando vários golpes em Campo Grande, principalmente nos shoppings da cidade. Com agilidade para perceber as dificuldades das vítimas, ele afirma ser influente, recebe currículos e promete arranjar emprego em qualquer área desejada.
Até para quem é experiente, como o taxista J.P. de M., 52 anos, que escuta diversas histórias em seu carro há 20 anos, Brayan Correa Pulquério, 22 anos, conseguiu adquirir R$ 4 mil.
“Durante o trajeto Brayan simulou uma ligação em que uma pessoa confirmava o depósito de R$ 4 mil para ele, só que ele respondia que não poderia ser em sua conta, já que estava devendo o banco”, explica o delegado Wellington de Oliveira, um dos responsáveis pelas investigações, em conjunto com a 5ª D.P. (Delegacia de Polícia), onde outras vítimas já registraram boletim de ocorrência.
Foi neste momento que o taxista ofereceu ajuda, dizendo que poderia ser feito o depósito em sua conta, imaginando se tratar de um simples depósito. Experto, Brayan agradeceu e então disse que iria recompensar a vítima com R$ 200, após conferir o valor na conta bancária.
“Eles foram ao banco horas depois para conferir o extrato. Na hora de imprimir o recibo, Brayan rapidamente pegou o papel e colocou outro por baixo, onde mostrava o valor na conta. O estelionatário ainda fez o taxista ir até o shopping para comprar um notebook e um celular para ele. Ao final, ele fez mais uma corrida até o Shopping 26 de Agosto e deixou a vítima esperando por cerca de meia hora, até ela entender que tinha caído em um golpe”, afirma o delegado Oliveira.
Mais uma vítima, a estudante de Direito J.A.L., 24 anos, ficou tão agradecida por achar se tratar de uma pessoa de boa índole, que fez a família até preparar um almoço de agradecimento ao jovem bandido.
”A vítima compareceu ao shopping para distribuir currículo e encontrou Brayan, que nessa ocasião se identificou como sendo Anderson Andrade Correia Puccinelli. Ele e a comparsa Carla agendaram uma entrevista com a vítima na prefeitura. Uma recepcionista chegou a perguntar o que ele estaria fazendo lá e ele disse que iria entregar documentos ao advogado Conrado. A conversa com a vítima foi realizada na promotoria da prefeitura, segundo a ocorrência, onde Brayan adquiriu inclusive todos os documentos de J.A.L.”, conta o delegado.
Com o endereço em mãos, Brayan compareceu à casa da mesma com presentes, emprego para a vítima e outra parente, além de negociar até a matrícula da mesma na universidade em que ela estuda. “Só depois de um tempo em que ele não entregava os documentos é que eles começaram a desconfiar”, diz o delegado.
Segundo as vítimas, Brayan é moreno, tem 1,68 metros de altura, é magro, de cabelos pretos e ondulados. Já Carla tem estatura mediana, cabelos loiros e lisos, além de afirmar estar cursando o 3° semestre de fisioterapia em uma faculdade da Capital.
”Já temos o endereço, identificação e uma equipe em busca de Brayan. Também queremos identificar a Carla e qual seria a sua participação nos crimes. Mas fica um alerta as pessoas, para que não ‘caiam’ facilmente na conversa de pessoas desconhecidas”, alerta o delegado em entrevista exclusiva ao Jornal eletrônico Midiamax.
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