Polícia Federal vai a comitê de candidato investigar compra de voto em Campo Grande
Oficiais de Justiça e agentes da Polícia Federal recolheram R$ 300 em notas de R$ 5,00, dois talões de tickets de combustível e duas pastas com contratos de cabos eleitorais
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Oficiais de Justiça e agentes da Polícia Federal recolheram R$ 300 em notas de R$ 5,00, dois talões de tickets de combustível e duas pastas com contratos de cabos eleitorais
Oficiais de Justiça, acompanhados de quatro agentes da Polícia Federal (PF), foram, na tarde desta quinta-feira (4), ao comitê do candidato a vereador Alceu Bueno (PSL) investigar suspeita de compra de votos.
De acordo com denúncia feita ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), por meio do telefone do disque-denúncia, no comitê, localizado na Rua Barão do Rio Branco, em frente à rodoviária velha, haveria uma listagem com mais de cinco mil nomes, acompanhados do número de títulos de eleitor.
Ainda segundo a denúncia, o acerto com os cabos eleitorais seria feito no depósito Bueno, na Avenida Coronel Antonino, 5.200, Jardim Montevidéu. De lá os eleitores seguiriam rumo ao comitê para pegar o dinheiro e o material de campanha. O recurso estaria em um veículo Fox, cor prata.
Na investigação, no entanto, os oficiais de Justiça e a Polícia Federal recolheram R$ 300 em notas de R$ 5,00, dois talões de tickets de combustível e duas pastas com contratos de cabos eleitorais. O material, segundo o oficial do TRE, Edson Lira, será encaminhado para análise do juiz da 35ª zona eleitoral, Flávio Saad Peron.
Segundo o coordenador da campanha de Alceu Bueno, que não se identificou à reportagem, o dinheiro aprendido seria para quitar gastos com alimentação. “Achei estranho a justificativa da moça que falou que trocou o dinheiro em um supermercado, mas supermercado costuma preferir notas menores para facilitar o troco”, ponderou o oficial do TRE.
Depois da apreciação do juiz eleitoral, o caso vai para o Ministério Público Estadual (MPE) definir o procedimento a ser adotado.
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