Polícia de Corumbá prende acusados de roubo a empresa de concretagem

A Polícia Civil de Corumbá, em parceria com a Polícia Militar, prendeu na quinta-feira, 28 de junho, o último acusado de ter participado do roubo a uma empresa de concretagem no dia 20 de junho. Ao todo, quatro pessoas foram detidas e indiciadas por roubo. Nesta sexta-feira, 29, a Polícia Civil apresentou à imprensa, Paulo […]

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A Polícia Civil de Corumbá, em parceria com a Polícia Militar, prendeu na quinta-feira, 28 de junho, o último acusado de ter participado do roubo a uma empresa de concretagem no dia 20 de junho. Ao todo, quatro pessoas foram detidas e indiciadas por roubo. Nesta sexta-feira, 29, a Polícia Civil apresentou à imprensa, Paulo Henrique Silveira Vera, Valdecir de Souza, Gerdison Lopes e Jonilson de Oliveira Santiago, acusados de terem planejado e executado o roubo.

“A participação de cada um dos elementos ficou comprovada. O Paulo Henrique é o executor. Ele é quem chegou à empresa e realizou o assalto. O Valdecir, foi o responsável por emprestar a motocicleta utilizada no assalto e em troca receberia uma quantia em dinheiro. Esses dois indivíduos foram detidos no mesmo dia do crime, pois, denúncia anônima, através do 190, informou à Polícia Militar o paradeiro da dupla, e através de investigações, e da parceria entre as Polícias Militar e Civil, chegamos até os outros dois acusados”, explicou o delegado titular do 1º Distrito Policial de Corumbá, Gustavo Bueno.

Os outros dois acusados foram detidos nos dias 26 e 28 de junho. De acordo com o delegado, Gerdison foi responsável, juntamente com o Paulo, de ir até a empresa e realizar o assalto. Durante a prisão dele, a Polícia encontrou R$ 33.700,00, provenientes do roubo. “No dia 28 de junho, através de quebra de sigilo telefônico, conseguimos chegar até Jonilson de Oliveira Santiago. Ele era funcionário da empresa e foi o responsável por planejar o roubo, informando aos comparsas qual o momento certo de ir até o local e realizar o assalto. Desde o início, a polícia já tinha informações sobre o telefonema que foi dado ao executor, avisando-o que o dinheiro havia chegado à empresa de concretagem. Jonilson foi detido durante o horário de trabalho”, explicou o delegado.

O quarteto roubou 67 mil reais, quantia proveniente de um serviço prestado pela empresa. Desse valor, a Polícia recuperou 45 mil reais; R$ 9,8 mil foram recuperados no dia do crime. Os acusados afirmaram que uma parte foi perdida durante o trajeto do roubo. “Eles não informaram como foi dividido o dinheiro, até porque não houve tempo para isso, pois dois foram presos no mesmo dia do crime. Além disso, eles disseram que durante a fuga, parte do dinheiro foi perdida, porque a sacola contendo as notas estaria no vão das pernas do condutor da motocicleta, que ao passar correndo por um quebra-molas, deixou um montante cair. Mesmo com a prisão dos acusados, a Polícia continuará investigando se há familiares do quarteto usufruindo da parte do dinheiro que não foi recuperada”, enfatizou Gustavo Bueno.

Sem passagens policiais

Ainda de acordo com o delegado, nenhum dos envolvidos no roubo tinha registro de passagens policiais. Todos estavam empregados e estavam acima de qualquer suspeita. “Eles nunca tiveram nenhum envolvimento com práticas criminais, eram homens que tinham seus empregos, pareciam íntegros. Porém, após a prisão dos acusados, conseguimos impedir outros cinco roubos, que identificamos previamente. Roubos de maquinários grandes como pá carregadeiras, que seriam atravessadas para a Bolívia. Diante disso, eles serão investigados sobre o envolvimento em outros casos de roubo”, reforçou o delegado.

Os acusados estão presos e foram indiciados por roubo com aumento de pena por uso de arma de fogo e pelo concurso de pessoas. A Polícia Civil ainda estuda, dependendo da veiculação das provas, acusá-los de formação de quadrilha. De acordo com o delegado, para se enquadrar nesse tipo de crime, seria necessária a comprovação de mais práticas criminais realizadas pelo grupo.