Polícia apura possível agressão de oficial dos Bombeiros a médico da Santa Casa
Plantonista da Santa Casa neste sábado (2), o médico ortopedista André Luis de Souza Grava, 46 anos, afirma ter sido agredido e desacatado pelo Major Marcelo Olassar Ramires, 38 anos, atual comandante do CFAP (Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças), do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul. Minutos após o fato, […]
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Plantonista da Santa Casa neste sábado (2), o médico ortopedista André Luis de Souza Grava, 46 anos, afirma ter sido agredido e desacatado pelo Major Marcelo Olassar Ramires, 38 anos, atual comandante do CFAP (Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças), do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul.
Minutos após o fato, ele compareceu a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, para registrar a queixa. No boletim de ocorrência 9732/2012, ele conta que, por volta das 14h30, estava atendendo um paciente quando o major, que já estava sendo atendido pelo Dr. Aurélio, o chamou no corredor e perguntou sobre o seu caso.
Ao responder que não sabia e que iria chamar o seu médico, o ortopedista afirma que foi surpreendido pelo major Marcelo pelas costas e dele recebeu vários socos no rosto, causando lesões aparentes. Funcionários do local conseguiram contê-lo, porém ele ainda começou a xingá-los e dizer que “era major e que isso não iria ficar assim”.
Neste momento, dois guardas municipais foram ao local. E o major, de acordo com o registro policial, mais uma vez desacatou os homens dizendo: “Eu sou major, vocês não mandam em mim, seus infelizes, vocês não sabem com quem estão falando”, disse. O médico que realizava a consulta com o major chegou e o levou para outra sala.
O ortopedista André Luis ficou sabendo que ele estava fazia uma sutura no braço e que seria necessário realizar uma cirurgia. Com outras quatro testemunhas, o médico compareceu a delegacia. O caso foi registrado como Lesão Corporal Dolosa, Desacato e Ameaça.
Segundo o Coronel Joilson de Paula, chefe da comunicação social do Corpo de Bombeiros, já foi apurado que o major estava de folga e que as investigações ficarão a cargo da Polícia Civil.
“De maneira oficial, o fato ainda não chegou ao conhecimento da corporação. Mas pode ser aberta uma sindicância para apurar as circunstâncias do acontecimento”, disse em entrevista ao jornal Midiamax.
Matéria editada às 18h para correção de informações.
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