Polícia apreende celular de namorado da Mulher Filé, preso no Rio

O comandante do Batalhão Especial Prisional (BEP), tenente coronel Wilson Gonçalves, apreendeu nesta terça-feira o celular do cabo Márcio Roberto Cunha Soares, namorado da funkeira Yani de Simone, conhecida como Mulher Filé. Soares está preso desde o último domingo, depois de atirar várias vezes em um posto de gasolina em Vicente de Carvalho, na zona […]

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O comandante do Batalhão Especial Prisional (BEP), tenente coronel Wilson Gonçalves, apreendeu nesta terça-feira o celular do cabo Márcio Roberto Cunha Soares, namorado da funkeira Yani de Simone, conhecida como Mulher Filé. Soares está preso desde o último domingo, depois de atirar várias vezes em um posto de gasolina em Vicente de Carvalho, na zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Militar (PM), o tenente também abriu procedimento apuratório contra o policial preso.

Nesta terça-feira, Soares teria publicado uma mensagem em sua página no Twitter em que declarava: “Amo muito a minha esposa”. A assessoria da PM não comentou o fato de que um preso tenha, supostamente, utilizado a rede social de dentro da carceragem. No final da tarde, a mensagem já havia sido deletada.

Márcio Roberto da Cunha foi preso no domingo, com R$ 11 mil escondidos na cueca, após atirar várias vezes em um posto de gasolina, em Vicente de Carvalho. Segundo informações do Bom Dia Rio, da Rede Globo, a polícia acredita que o policial possa ter se incomodado com o som de um dos veículos do posto. Os donos dos automóveis disseram que não estavam nos carros quando ocorreram os disparos.

Segundo a assessoria de imprensa da PM, o dinheiro era pagamento de um show da Mulher Filé. A funkeira apresentou os contratos e os recibos dos pagamentos e resgatou os R$ 11 mil ainda na noite de domingo. O policial só foi detido quando homens do Batalhão de Choque (BPChq), que patrulhavam a área, ouviram o barulho e seguiram para o posto. De acordo com os relatos, homens do BPChq tiveram que atirar para o alto para que o PM soltasse a arma, uma pistola de uso restrito e sem registro. Segundo a polícia, Márcio vai responder por desobediência, disparo de arma de fogo, dano qualificado e porte ilegal de arma. O PM foi levado ao batalhão prisional e é suspeito de comandar uma milícia que atua na região.

 

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