PM de São Paulo encontra lista de policiais que estariam marcados para morrer

A Polícia Militar encontrou um caderno com uma relação de nomes, que podem ser de policiais que seriam alvos de criminosos na favela de Paraisópolis, no bairro do Morumbi, zona oeste de São Paulo. A apreensão foi feita durante ação da Operação Saturação, que também prendeu oito pessoas em outras duas favelas da capital. O […]

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A Polícia Militar encontrou um caderno com uma relação de nomes, que podem ser de policiais que seriam alvos de criminosos na favela de Paraisópolis, no bairro do Morumbi, zona oeste de São Paulo. A apreensão foi feita durante ação da Operação Saturação, que também prendeu oito pessoas em outras duas favelas da capital.

O caderno foi encontrado numa casa localizada na avenida Independência, contendo cerca de duas mil folhas preenchidas a mão com nomes, endereços e características físicas de policiais militares e civis marcados para morrer. A lista contém pelo menos 40 nomes, com detalhes como o do percurso feito por policiais entre o local de trabalho e suas casas e locais de lazer.

Na favela São Remo, que faz divisa com a USP (Universidade de São Paulo), na região do Butantã, zona oeste de São Paulo, quatro pessoas foram presas nesta quarta-feira, sendo dois suspeitos de envolvimento em assassinatos de policiais. As outras duas prisões ocorreram por porte ilegal de arma e porte de dois tijolos de maconha.

Também foi encontrado no local um laboratório de fabricação de drogas e , informou a assessoria de imprensa da Polícia Militar. Um total de 90 quilos de drogas foram apreendidos.

Já na favela Funerária, foram presas quatro pessoas. A polícia também apreendeu no local três carros e 726 quilos de maconha.

Segundo nota da Polícia Militar, o objetivo da Operação Saturação é a prisão de traficantes e de suspeitos de matar policiais militares. Ação é feita em conjunto por 50 policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) e com dez equipes formadas por 30 policiais civis do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

Atentatos contra PMs

De acordo com o governo de São Paulo, atentados recentes contra policiais militares foram ordenados por traficantes de Paraisópolis. Na segunda-feira (29), pela primeira vez, o governo admitiu que foi de bandidos dessa comunidade que partiu a determinação de executar policiais.

“Dali emanaram algumas ordens de atentados contra PMs”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto. O objetivo é asfixiar o tráfico de drogas e causar prejuízos ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

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