OAB/MS cobra por demora na conclusão de inquérito policial

A demora na conclusão do inquérito policial aberto para investigar a morte do estudante Ítalo Nogueira, ocorrida em junho de 2010 em Campo Grande, fez com que a OAB/MS encaminhasse nesta quarta-feira (28) um pedido de explicações à Polícia Civil sobre o andamento das investigações. O documento foi endereçado ao Delegado titular da 5ª Delegacia […]

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A demora na conclusão do inquérito policial aberto para investigar a morte do estudante Ítalo Nogueira, ocorrida em junho de 2010 em Campo Grande, fez com que a OAB/MS encaminhasse nesta quarta-feira (28) um pedido de explicações à Polícia Civil sobre o andamento das investigações. O documento foi endereçado ao Delegado titular da 5ª Delegacia de Polícia, Fernando Lopes Nogueira e ao Delegado titular da Corregedoria-Geral de Polícia Civil, Benjamin José Machado.

Ítalo Marcelo de Brito Nogueira tinha 27 anos, era acadêmico do curso de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Morreu depois de levar um tiro durante uma festa no bairro Piratininga, em Campo Grande. O disparo foi feito por Guilherme Henrique de Andrea, de 22 anos, que usou a arma do pai, o policial civil Pedro Wlademir de Andrea, para atirar. O tiro na barriga de Ícaro teria sido disparado logo depois de ele pedir que Pedro parasse de brincar com a arma.

“Além da demora na conclusão do inquérito, a OAB/MS quer acompanhar o caso porque o crime envolve um policial que fora do horário de serviço foi a uma festa com uma viatura oficial, caracterizada e segundo as investigações, ainda permitíu que o filho manuseasse a arma de uso restrito da polícia durante festa. O resultado foi a morte de uma pessoa”, explica do presidente da Comissão de Advogados Criminalistas, Luiz Carlos Saldanha Júnior.

O advogado ainda lembra que de acordo com o inquérito, o policial civil já tinha cumprido suspensão pouco tempo antes da morte de Ícaro, por disparo de arma de fogo em via pública fora do horário de serviço. “Não queremos que este crime caia no esquecimento, sem as devidas punições, assim como já aconteceu em outros caso envolvendo policiais”, finaliza Saldanha Júnior.

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