Menina de dez anos recebia R$ 0,50 para fazer sexo com cinco homens, diz polícia
A prisão de seis homens ocorrida na última quarta-feira (12) pôs fim ao drama de uma menina de dez anos que vinha sendo estuprada por cinco deles e agredida pelo pai desde janeiro deste ano, na cidade de Bertolínea (386 km de Teresina). A denúncia das violências sexuais partiu do conselho tutelar da cidade, que […]
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A prisão de seis homens ocorrida na última quarta-feira (12) pôs fim ao drama de uma menina de dez anos que vinha sendo estuprada por cinco deles e agredida pelo pai desde janeiro deste ano, na cidade de Bertolínea (386 km de Teresina).
A denúncia das violências sexuais partiu do conselho tutelar da cidade, que repassou o caso para ser investigado pelas delegacias municipal e regional de Uruçuí, responsáveis por Bertolínea.
O pai da menina será indiciado por facilitar as ações e agredir a filha. Os outros cinco homens vão responder por estupro de vulnerável.
O delegado titular da Polícia Civil em Uruçuí, Matheus Zanatta, disse que, em depoimento, a menina contou que fugia de casa devido às agressões sofridas pelo pai e era aliciada pelos cinco homens, que pagavam entre R$ 0,50 e R$ 2 para ter relação sexual com a criança.
“Eles se valiam da idade da menina e a colocavam para dentro de suas casas, onde aconteciam os atos. Para que a menina não contasse sobre os abusos, eles davam dinheiro. Dentre os presos estão homens casados, com filhos e até netos”, disse Zanatta.
Quatro homens estão presos na Penitenciária Penitenciara Gonçalo de Castro Lima, localizada no município de Floriano. Os outros dois — um doente mental, de 35 anos, foi encaminhado para o manicômio penitenciário, e um deficiente físico, 75, está em prisão domiciliar devido à idade e as condições físicas. Os demais acusados têm idade entre 50 e 55 anos.
Há cerca de três meses, o pai perdeu a guarda da menina, que está em um abrigo de menores em Teresina até que o MP (Ministério Público Estadual) defina o local em que ela vai morar, pois a mãe da criança mora em São Paulo.
“O inquérito está quase pronto, e quando efetuamos as prisões levamos todos para serem interrogados pelo juiz da cidade. Apesar de eles negarem, temos provas consistentes dos crimes, como depoimentos da vítima, além do exame de conjunção carnal que apontou que violências sexuais ocorreram várias vezes”, disse o delegado.
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