Mãe e pai de jovem morta por policial pedem por liberação de ossada para enterrar filha

“Queremos sepultar os restos mortais da nossa filha. Até agora nenhuma resposta concreta. Estamos consternados. Todo mundo quer uma resposta”, diz o pai

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“Queremos sepultar os restos mortais da nossa filha. Até agora nenhuma resposta concreta. Estamos consternados. Todo mundo quer uma resposta”, diz o pai

Iracema Honório Cardoso, mãe de Sandy Luana Honório Cardoso, 22 anos, pede para que liberem o corpo da filha para que ela possa enterrá-la. “Amanhã faz um mês que o corpo da minha filha está no IMOL (Instituto Médico Odontológico Legal). Quero enterrar minha filha”, diz.

O pai, Paulo Roberto de Carvalho, emenda. “Queremos sepultar os restos mortais da nossa filha. Até agora nenhuma resposta concreta. Estamos consternados. Todo mundo quer uma resposta”, conta sobre a agonia que vive a família.

Paulo Roberto, que lembrou da netinha, filha de Sandy durante a entrevista, ainda disse que a dor que eles sentem vai durar pra sempre, mas o que realmente o preocupa é a neta que agora é órfã. “Esse cara que matou a minha filha não estragou só a vida dele, estragou a vida de uma mãe e de uma filha. A menina pergunta pela mãe todo dia. Quero que divulguem a foto dele, quero que seja feita justiça”, diz.

A Polícia Civil não divulgou a foto do escrivão Ricardo Barem de Araújo, 38 anos, que está preso temporariamente, 30 dias. A prisão pode ser prorrogada por mais 30 ou ainda se transformar em preventiva. Ele está numa das celas provisórias da 3ª DP, que fica no bairro Carandá Bosque, em Campo Grande. Ele foi enquadrado nos crimes de sequestro, homicídio doloso e qualificado, além de ocultação de cadáver.

Desabafo

Ao contrário do que tem sido divulgada na mídia, a mãe, que é evangélica, disse que Sandy nunca foi amante de Barem. Segundo ela, a filha não sabia que ele era casado e ambos viviam em Maracaju como marido e mulher.

“Na nossa cabeça ele era solteiro, vivia como casado com ela. Formava um casal bonito, todo mundo admirava”, diz a mãe.

Apesar disso, ela conta que via algo errado em Barem. “A Sandy quando se envolveu com ele ficou diferente. Ficou agressiva com a gente. Tudo era o Barem, como se ele fosse o salvador dela”, conta.

Frieza

O que mais deixou a mãe chocada foi a frieza de Barem. Ela conta, que apesar do escrivão da policia civil ter matado Sandy no dia 28 de novembro de 2011, no dia 1° de dezembro se dizia desesperado pelo sumiço de Luana.

“Ele chegou gritando que a Sandy tinha sumido. Que ele levantou cedo e ela não estava na casa. Gritava que queria encontrá-la, que era para nós a procurarmos. Ele sabia que a tinha matado. Olha a frieza deste homem”, questiona ainda consternada com a história.

Violência

Ainda segundo a mãe, aproximadamente uns três meses antes do assassinato da filha, Barem a teria espancado. “Ela foi hospitalizada, mas a polícia não quis fazer nada. Disseram que era briga de casal que eles que tinham que entender”, finaliza.

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