Um dos integrantes da quadrilha que assaltou o Banco do Brasil, morreu baleado nesta quarta-feira (7), em um confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope da PM), em uma mata, a 65 quilômetros de Marcelândia (710 km ao norte de Cuiabá). A confirmação foi feita pelo coronel Nerci Denardi, comandante regional da PM.
O tenente coronel Celso Barbosa, que está no local, disse que os policiais teriam se deparado com o suspeito, na mata, que teria feito menção de sacar uma arma. Um revólver calibre 38, uma das duas armas que teriam sido roubadas no dia do assalto, foi encontrado. O homem está sendo levado, em uma viatura, para a cidade. Barbosa acrescentou que já foi possível constatar que a identidade dele é falsa.
Ainda falta confirmar se este é o que foi baleado no braço, no dia do assalto (há cerca de 30 dias), quando a quadrilha saía da agência.
Segundo Barbosa, as buscas continuam. Foram 4 bandidos que entraram na agência roubaram dinheiro e fugiram com reféns.
Este é o segundo assaltante morto em confronto com policiais, nesta mata, onde se esconderam, com o dinheiro levado da agência. No dia 22 de outubro, Valdir José dos Reis, não acatou ordem de se entregar e atirou nos policiais, que revidaram. Ele acabou levando vários tiros e não resistiu. Valdir era de Rondônia para onde seu corpo foi levado por um familiar.
Nesta quinta-feira, o assalto completa um mês. Policiais do Bope de Cuiabá, de Sinop, Marcelândia e demais cidades da região mantém o cerco na mata e as buscas para pegar a quadrilha que usava armas roubadas (sub-metralhadora e pistola) da PM em Rondônia, onde um distrito foi invadido e um sargento assassinado.
Além das armas, eles recuperaram ainda cerca de R$ 7 mil com o assaltante Valdir, além de diversos produtos (mochilas, redes, comida, remédios) que estavam nos acampamentos e foram deixados quando os policiais se aproximaram e houve confrontos.
