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Ainda em fase de investigação sobre a morte de Andrey Galileu Cunha, 31 anos, mantidas sob segredo de justiça pela polícia, foi negado pela segunda vez o pedido de Habeas Corpus do investigador da Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), Mário César Velasque Ale e dos suspeitos no assassinato que ocorreu em fevereiro deste ano, que seriam Flaviano Cantacini e de Robson Ribeiro Motta.

Segundo a assessoria de comunicação do MPE/MS (Ministério Público Estadual), a intenção é mantê-los presos para não atrapalhar as investigações e porque outros envolvidos podem ser descobertos. “Normalmente em casos de homicídio e pistolagem os suspeitos são mantidos presos, até porque eles podem sumir com provas de crimes”, afirma a assessoria.

A prisão do trio ocorreu no dia 28 de maio, durante operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e o MPE/MS, em cumprimento a mandados de prisão temporária expedidos pelo Poder Judiciário.

O policial do Deops já tinha sido preso no início do mês durante a operação Orfeu, deflagrada pelo Gaeco, na qual foram apreendidas diversas máquinas de caça-níquel e de música, não licenciadas.

Na ocasião, foi encontrado com o policial um revólver calibre 38 com documentação vencida e munições. Segundo um investigador responsável pelo caso, como o Deops é incumbido da concessão de alvarás a estabelecimentos ligados a diversão, a conversa de Mario César com Andrey teria sido parte do plano para executá-lo.

Já Andrey foi morto em 23 de fevereiro na rua Rio Grande do Sul, quase esquina com a rua da Paz. Dois homens armados de motocicleta pararam ao lado do veículo e deram dois tiros, acertando um no pescoço da vítima. Ele era passageiro do Fiat Siena dirigido por Pedro Lauro Gonçalves, que também foi atingido na cabeça, mas sobreviveu.