Grupo que agia a mando de presidiários é preso em Campo Grande

Cinco pessoas foram presas, por volta das 13h desta segunda-feira, na BR-262, no Posto da Polícia Rodoviária Federal, no município de Terenos. Conforme investigações anteriores da Garras, o grupo agia a mando de presidiários pertencentes a uma facção criminosa, provavelmente o Primeiro Comando da Capital (PCC). Dois dos integrantes do grupo, Eliete Aparecida de Souza […]

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Cinco pessoas foram presas, por volta das 13h desta segunda-feira, na BR-262, no Posto da Polícia Rodoviária Federal, no município de Terenos. Conforme investigações anteriores da Garras, o grupo agia a mando de presidiários pertencentes a uma facção criminosa, provavelmente o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Dois dos integrantes do grupo, Eliete Aparecida de Souza Ferreira 27 anos e Douglas Felipe da Silva, 28 anos, estavam em um ônibus interestadual quando foram presos. Os investigadores já tinham as características dos dois: uma mulher de cabelo ruivo e um homem aparentando ser homossexual. Por conta disto a polícia acredita que quem os entregou foram os próprios chefes do esquema, já que a prática é usada para despistar a polícia de um carregamento maior.

“Enquanto a polícia monta campana e prende os envolvidos na denúncia, é muito comum que outros estejam usando cabriteiras (estradas vicinais) para passar um carregamento maior”, revela um agente da Garras. De acordo com o agente, quando Eliete foi presa ficou bastante surpresa e já entendeu que foi dedurada por alguém do próprio grupo.

Depois de revista pessoal foi encontrado pouco mais de meio quilo de cocaína na genitália de Eliete. Enquanto era lavrado o auto de prisão da dupla, investigadores fizeram diligência na casa de Claudia Cristina dos Santos, 28 anos, no Jardim Noroeste. Lá, foram presos também Jaqueline Ferreira da Silva, 18 anos e Wesley Souza da Silva, este que tinha dois mandados de prisão por delitos cometidos quando ainda era menor de idade.

de acordo com a polícia, Claudia e Jaqueline são membros de uma facção criminosa, enquanto que os demais eram contratados para executar ordens que elas recebiam dos líderes nos presídios e repassavam para os demais.

O grupo foi detido, mas as diligências continuam para tentar localizar outros soldados da facção, como são chamadas as pessoas que não estão presas e executam ordens como, por exemplo, cometer homicídios contra aqueles que traem a facção ou devem “favores” ou possuem dívidas.

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