Com o verão, polícia fecha cerco a clínicas clandestinas de bronzeamento na Capital

A Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo) e a Vigilância Sanitária de Campo Grande já receberam três denúncias de clínicas clandestinas de bronzeamento na Capital, somente na última semana. Nesta terça-feira, uma foi fechada na Rua Júlio Manvailler, no bairro Aero Rancho. De acordo com o delegado titular da […]

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A Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo) e a Vigilância Sanitária de Campo Grande já receberam três denúncias de clínicas clandestinas de bronzeamento na Capital, somente na última semana. Nesta terça-feira, uma foi fechada na Rua Júlio Manvailler, no bairro Aero Rancho.
De acordo com o delegado titular da Decon, Adriano Garcia, a clínica atendia as mulheres do bairro, oferecendo serviços de bronzeamento natural. Ele foi procurado por uma cliente que informou ter tido queimaduras pelo corpo após o procedimento. 
A dona da suposta clínica, C.M.B., de 32 anos, responderá por lesão corporal culposa, exercício ilegal da profissão ou atividade, pois se apresentava como esteticista e propaganda enganosa, já que no folder de propaganda dizia usar um produto e utilizava outro.
No flagrante realizado pela polícia, foram encontrados potes do produto importado “Speed Bronze”, que não tem registro na Anvisa. Além disso, C.M.B. não tinha alvará de funcionamento.
Uma vizinha de 15 anos informou que a única vez que fez o bronzeamento foi há dois meses e que não ficou ferida. “Ela colou a fita em mim, para ficar a marca do biquíni, passou um protetor solar e depois um produto para bronzear. Fiquei uma hora no Sol de frente e uma de costas. Depois eu tomei banho, ela descoloriu os pêlos do corpo e passou um creme. A marca do bronzeamento não durou nada”, conta a adolescente.
Ela disse que a mãe já realizou o procedimento duas vezes e que muitas mulheres passam pela rua perguntando onde a esteticista, que faz bronzeamento natural, mora. Elas pagavam R$ 50,00 pelo procedimento. Agora, a polícia espera os laudos de comprovação de lesão corporal para terminar o inquérito. 

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