Mais uma pessoa se machucou com cerol na Capital. O policial militar, Edmar Freitas Pereira, se cortou e precisou ser encaminhado a Santa Casa de Campo Grande depois de ter se machucado enquanto andava em sua moto por uma avenida movimentada no bairro Coophavilla.

Segundo um amigo do policial, que foi ao hospital ver como Edmar estava o uso de cerol na região é comum. Ele conta que já viu outras pessoas se machucarem.

Outros casos

Minutos antes do amigo do militar entrar em contato com a redação, um taxista, que prefere não se identificar ligou no jornal Midiamax e denunciou o uso de cerol por ‘marmanjos’ perto do Lago do Amor.

Segundo o taxista, homens já grandes ‘brincavam’ na região colocando a vida de outras pessoas em riscos. Ele disse que contactou a polícia, pois providências devem ser tomadas para evitar que acidentes aconteçam.

Batalhas aéreas

O cerol é uma mistura de cola com pó de vidro ou pó de ferro que é passado nas linhas usadas para controlar pipas. Cortantes, as linhas são usadas para “torar” linhas de adversários em verdadeiras ‘batalhas aéreas’ realizadas com as pandorgas.

Legislação

A lei estadual n° 3.436 de 19 de novembro de 2007, proíbe no Estado a utilização de cerol ou qualquer outro tipo de material cortante nas linhas de pipas. Em caso de descumprimento a pessoa ou responsável é multado em 20 Uferms, no valor de R$ 317,20.

Em caso de nova infração em um período de dois anos, a multa será aplicada em dobro. E se caso, quem soltar pipa, fazer alguma vítima pode responder por tentativa de homicídio ou homicídio.

Proteção

Uma das alternativas para o motociclista contra o cerol pode ser uma antena de proteção que é colocada na parte dianteira da moto.