Adolescente que conduziu carro durante tiroteio na Nhá Nhá se apresenta a polícia

Presta depoimento na manhã desta sexta-feira (19), na 5ª delegacia de polícia, o adolescente de 17 anos que teria conduzido um veículo onde no banco de trás estaria o autor dos disparos que vitimaram duas pessoas. Os tiros, segundo o advogado de defesa dos envolvidos, Amilton Ferreira de Almeida, na Vila Nhá Nhá, na noite de quarta-feira […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Presta depoimento na manhã desta sexta-feira (19), na 5ª delegacia de polícia, o adolescente de 17 anos que teria conduzido um veículo onde no banco de trás estaria o autor dos disparos que vitimaram duas pessoas.

Os tiros, segundo o advogado de defesa dos envolvidos, Amilton Ferreira de Almeida, na Vila Nhá Nhá, na noite de quarta-feira (17), se deram por conta de um relacionamento extraconjugal entre a mulher de um dos suspeitos e Emerson Jesus Araújo, 19 anos.

Ele foi o primeiro a ser executado por Jairo, que estava em um veículo Ômega de sua propriedade, porém conduzido por um adolescente de 17 anos.

Poucas horas depois, segundo o advogado de defesa dos envolvidos, Amilton Ferreira de Almeida, Jeferson Oliveira dos Santos, 21 anos, ‘tomou as dores’ do amigo que tinha sido morto e foi atrás dos autores. Ele foi atingido, socorrido e encaminhado para Santa Casa, onde faleceu na noite de ontem (18).

Após os disparos, Jairo e o adolescente teriam abandonado o veículo em um estacionamento de uma empreiteira inquilina da mãe do adolescente, vulgo ‘gibinha’ e fugido logo em seguida.

Na manhã desta sexta-feira (19), o adolescente foi apresentado juntamente com seu advogado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga.

”Eles levaram o menor para conduzir o carro, porque a lei é branda para isso e saíram, acredito que premeditando o crime. Porém o adolescente não sabia que havia armas no carro e nem a intenção de Jairo em matar Emerson. Ele confessou o crime e por enquanto está foragido, por conta de um problema que possui com a Justiça”, afirma o advogado Amilton.

O caso segue sob investigação da 5ª delegacia de polícia.