Vereador e funcionário de prefeitura estão entre os presos na Aldeia Buriti

A Polícia Federal prendeu seis lideranças indígenas e cumpriu 14 mandados de busca e apreensão. O coordenador de Políticas para a Comunidade Indígena da Prefeitura de Dois Irmãos do Buriti, Arildo Alcântara e o vereador Percedino Rodrigues (PT) estão entre os presos transferidos para Campo Grande pela Polícia Federal

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A Polícia Federal prendeu seis lideranças indígenas e cumpriu 14 mandados de busca e apreensão. O coordenador de Políticas para a Comunidade Indígena da Prefeitura de Dois Irmãos do Buriti, Arildo Alcântara e o vereador Percedino Rodrigues (PT) estão entre os presos transferidos para Campo Grande pela Polícia Federal

Em operação realizada nesta segunda-feira (29), na Aldeia Buriti, em Sidrolândia, a Polícia Federal prendeu seis lideranças indígenas e cumpriu 14 mandados de busca e apreensão, sendo três dentro da aldeia, 10 na região e um na sede da Fazenda 3R. 

Além das lideranças indígenas, o coordenador de Políticas para a Comunidade Indígena da Prefeitura de Dois Irmãos do Buriti, Arildo Alcântara e o vereador Percedino Rodrigues (PT) estão entre os presos transferidos para Campo Grande pela Polícia Federal, suspeitos de envolvimento em crimes de sequestro, cárcere privado, porte e uso de armas de fogo.

Todos tiveram prisão temporária decretada pela Justiça Federal, que expediu também ordens de busca e apreensão de armas que estariam em poder dos indígenas.

A operação foi desencadeada a partir da denúncia de fazendeiros de que os índios teriam um arsenal para garantir a posse das fazendas 3 R e Bom Jesus, ocupadas desde maio por um grupo de 1.500 terenas que montaram acampamento. As propriedades fazem parte das 17,2 mil hectares identificados em 2001 pela FUNAI como terra indígena e que até agora não foram demarcados.

Entre os presos estão líderes do grupo que em maio entrou nas fazendas 3R e Bom Jesus. Os proprietários conseguiram na primeira instância da Justiça Federal uma liminar para reintegração de posse, mas a medida foi cassada pelo Tribunal Regional Federal. (Com informações do Região News)

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